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17/10/2005
-
10h13
da France Presse, em Islamabad
O governo do Paquistão não autorizará a adoção de crianças que perderam os pais no terremoto que atingiu a região da Caxemira (no norte do país), no último dia 8, destacaram autoridades nesta segunda-feira, ressaltando que o governo se responsabilizará por elas.
De acordo com autoridades locais, o governo já constrói "abrigos especiais" para as centenas de órfãos do terremoto. O primeiro-ministro paquistanês, Shaukat Aziz, disse que "todos os esforços" serão realizados para que os pais dessas crianças sejam encontrados.
"A adoção destas crianças está totalmente proibida", anunciou Aziz para os jornalistas, lembrando que o governo deu instruções estritas para que todos os hospitais impedissem possíveis adoções.
O tremor ocorrido na Caxemira --que atingiu também a região indiana do território-- matou ao menos 39.422 pessoas, segundo dados oficiais dos governos da Índia e do Paquistão. Autoridades estimam que mais de 50 mil podem ter morrido. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 2,5 milhões de pessoas ficaram desabrigados e dos 4 milhões afetados, ao menos metade são crianças.
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Paquistão proíbe adoção de órfãos do terremoto
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O governo do Paquistão não autorizará a adoção de crianças que perderam os pais no terremoto que atingiu a região da Caxemira (no norte do país), no último dia 8, destacaram autoridades nesta segunda-feira, ressaltando que o governo se responsabilizará por elas.
De acordo com autoridades locais, o governo já constrói "abrigos especiais" para as centenas de órfãos do terremoto. O primeiro-ministro paquistanês, Shaukat Aziz, disse que "todos os esforços" serão realizados para que os pais dessas crianças sejam encontrados.
"A adoção destas crianças está totalmente proibida", anunciou Aziz para os jornalistas, lembrando que o governo deu instruções estritas para que todos os hospitais impedissem possíveis adoções.
O tremor ocorrido na Caxemira --que atingiu também a região indiana do território-- matou ao menos 39.422 pessoas, segundo dados oficiais dos governos da Índia e do Paquistão. Autoridades estimam que mais de 50 mil podem ter morrido. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 2,5 milhões de pessoas ficaram desabrigados e dos 4 milhões afetados, ao menos metade são crianças.
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