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20/10/2005
-
01h13
da Folha Online
da France Presse
O governo do Estado mexicano de Quintana Roo (leste) decretou o alerta vermelho nos municípios costeiros e em duas ilhas da região, diante da ameaça do furacão Wilma, informou na noite desta quarta-feira o governador Félix González.
Às 24h GMT (22h de Brasília), Wilma estava a 435 km a sudeste da ilha mexicana de Cozumel, e se mantinha "como um potencialmente catastrófico furacão da categoria cinco", a máxima na escala Saffir-Simpson, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), sediado em Miami.
Apesar do alerta vermelho, a Defesa Civil do México estima que "o centro de Wilma não tocará a costa de Quintana Roo, ficando a uma distância de 50 km" de suas praias.
Mais forte
O furacão Wilma é o mais intenso furacão se formar no Atlântico e já causa fortes chuvas e retiradas em massa em Honduras, em Cuba, na Jamaica e no Haiti.
No início da tarde desta quarta-feira, os ventos máximos provocados pelo furacão de categoria 5 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5) chegavam a 282 km/h.
O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami alertou que Wilma deve perder força, mas continuará a ser uma "ameaça significativa" para a Flórida neste final de semana.
Com chuvas e ventos fortes atingindo o Caribe, o governo de Honduras alertou que Wilma representa uma ameaça "iminente" à vida e à propriedade. Dois portos do país foram fechados.
A chefe da Agência de Proteção Civil do Haiti, Maria Alta Jean-Baptiste, informou que chuvas associadas com a passagem de Wilma causaram inundações e deslizamentos de terra, que mataram ao menos 11 pessoas desde a última segunda-feira (17). Ao menos 2.000 famílias foram forçadas a se retirar de casas inundadas.
Cuba
Autoridades cubanas suspenderam as aulas na Província de Pinar del Rio, na região oeste da ilha de Cuba, e se preparavam para retirar turistas de regiões mais baixas do país.
Fortes chuvas na Província de Granma, ao leste de Cuba, forçaram a retirada de mais de mil pessoas. Em Guantánamo, no entanto, 5.500 moradores receberam permissão para retornar para suas casas depois que as chuvas cessaram, nesta terça-feira.
Na Jamaica --onde fortes chuvas caem desde o último domingo (16)-- quase todas as escolas permaneceram fechadas e 350 pessoas estão em abrigos. Um homem morreu no domingo após ser levado pela correnteza de um rio.
Nas Ilhas Cayman, escolas e a maior parte dos estabelecimentos comerciais permaneceram fechados, enquanto as fortes chuvas continuavam a atingir a região. Cerca de mil moradores de West Bay --24 km a oeste da capital, George Town-- ficaram sem energia elétrica.
Recorde
Meteorologistas afirmam que Wilma é mais forte que o devastador furacão que atingiu a região de Flórida Keys em 1935 --o mais forte a se formar no Atlântico e atingir o continente desde então.
De acordo com as previsões, Wilma não deve atingir a região do golfo do México --devastada pela passagem dos furacões Katrina e Rita, que causaram a morte de mais de 1.200 pessoas e causaram bilhões de dólares em prejuízos.
Wilma é o 12º furacão a se formar na atual temporada de furacões do Atlântico. O mesmo número foi registrado apenas em 1969. A contagem de recordes acontece desde 1851.
Com agências internacionais
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Wilma faz México decretar alerta vermelho em Estado
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da France Presse
O governo do Estado mexicano de Quintana Roo (leste) decretou o alerta vermelho nos municípios costeiros e em duas ilhas da região, diante da ameaça do furacão Wilma, informou na noite desta quarta-feira o governador Félix González.
Às 24h GMT (22h de Brasília), Wilma estava a 435 km a sudeste da ilha mexicana de Cozumel, e se mantinha "como um potencialmente catastrófico furacão da categoria cinco", a máxima na escala Saffir-Simpson, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), sediado em Miami.
Apesar do alerta vermelho, a Defesa Civil do México estima que "o centro de Wilma não tocará a costa de Quintana Roo, ficando a uma distância de 50 km" de suas praias.
Mais forte
O furacão Wilma é o mais intenso furacão se formar no Atlântico e já causa fortes chuvas e retiradas em massa em Honduras, em Cuba, na Jamaica e no Haiti.
No início da tarde desta quarta-feira, os ventos máximos provocados pelo furacão de categoria 5 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5) chegavam a 282 km/h.
O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami alertou que Wilma deve perder força, mas continuará a ser uma "ameaça significativa" para a Flórida neste final de semana.
Com chuvas e ventos fortes atingindo o Caribe, o governo de Honduras alertou que Wilma representa uma ameaça "iminente" à vida e à propriedade. Dois portos do país foram fechados.
A chefe da Agência de Proteção Civil do Haiti, Maria Alta Jean-Baptiste, informou que chuvas associadas com a passagem de Wilma causaram inundações e deslizamentos de terra, que mataram ao menos 11 pessoas desde a última segunda-feira (17). Ao menos 2.000 famílias foram forçadas a se retirar de casas inundadas.
Cuba
Autoridades cubanas suspenderam as aulas na Província de Pinar del Rio, na região oeste da ilha de Cuba, e se preparavam para retirar turistas de regiões mais baixas do país.
Fortes chuvas na Província de Granma, ao leste de Cuba, forçaram a retirada de mais de mil pessoas. Em Guantánamo, no entanto, 5.500 moradores receberam permissão para retornar para suas casas depois que as chuvas cessaram, nesta terça-feira.
Na Jamaica --onde fortes chuvas caem desde o último domingo (16)-- quase todas as escolas permaneceram fechadas e 350 pessoas estão em abrigos. Um homem morreu no domingo após ser levado pela correnteza de um rio.
Nas Ilhas Cayman, escolas e a maior parte dos estabelecimentos comerciais permaneceram fechados, enquanto as fortes chuvas continuavam a atingir a região. Cerca de mil moradores de West Bay --24 km a oeste da capital, George Town-- ficaram sem energia elétrica.
Recorde
Meteorologistas afirmam que Wilma é mais forte que o devastador furacão que atingiu a região de Flórida Keys em 1935 --o mais forte a se formar no Atlântico e atingir o continente desde então.
De acordo com as previsões, Wilma não deve atingir a região do golfo do México --devastada pela passagem dos furacões Katrina e Rita, que causaram a morte de mais de 1.200 pessoas e causaram bilhões de dólares em prejuízos.
Wilma é o 12º furacão a se formar na atual temporada de furacões do Atlântico. O mesmo número foi registrado apenas em 1969. A contagem de recordes acontece desde 1851.
Com agências internacionais
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