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20/10/2005
-
08h02
da Efe, em Bagdá
A imprensa iraquiana refere-se nesta quinta-feira com grande destaque e satisfação ao início do julgamento de Saddam Hussein e de sete outras pessoas, realizado ontem, embora faça algumas críticas à transmissão do processo.
"O mundo pôde ver o açougueiro do Iraque atrás das grades. Dujail [em referência à cidade onde Saddam teria assassinado 143 pessoas em 1982] é a primeira lição para os tiranos. Executem Saddam!", é a manchete do governamental "Al Sabah".
O "Bayan", órgão do partido Dawa, do primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari, ressalta em sua manchete: "O povo iraquiano não aceitará nada menos do que a execução do criminoso Saddam".
Mais moderado, o jornal "Azaman", o único verdadeiramente independente no Iraque, intitula: "Saddam e seu grupo, na jaula dos acusados".
O jornal "Bagdá", órgão do Acordo Nacional Iraquiano (xiita laico), do ex-primeiro-ministro Iyad Allawi, critica a transmissão televisiva do processo, "que foi uma decepção para o mundo". O jornal se refere à suposta intervenção do governo iraquiano para que a transmissão não fosse ao vivo e evitasse assim mostrar algumas das palavras de Saddam.
O jornal pró-curdo mais lido, "Taakhi", órgão do Partido Democrático do Curdistão, tem como manchete a frase: "Julgamento de Saddam: um acontecimento histórico", e seu redator chefe afirma em editorial que "o processo do tirano é uma lembrança de que a era dos déspotas acabou para sempre".
Além disso, todos os jornais repercutem hoje uma visita que Saddam recebeu minutos antes de comparecer ante o tribunal. O grupo estava composto pelo porta-voz do governo, Leith Kuba; pelo conselheiro de Segurança Nacional, Muafeq al Rubeie; pelo vice-presidente do Parlamento, Hussein Sharistani; e pelo ex-vice-primeiro-ministro Ahmed Chalabi.
Os diários não explicam em que consistiu esta reunião, que precedeu em poucos minutos o julgamento mais esperado do ano em Bagdá e no mundo, que agora foi adiado até o dia 28 de novembro.
Especial
Leia cobertura completa sobre o julgamento de Saddam Hussein
Leia o que já foi publicado sobre Saddam Hussein
Imprensa iraquiana mostra satisfação ao falar de julgamento de Saddam
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A imprensa iraquiana refere-se nesta quinta-feira com grande destaque e satisfação ao início do julgamento de Saddam Hussein e de sete outras pessoas, realizado ontem, embora faça algumas críticas à transmissão do processo.
"O mundo pôde ver o açougueiro do Iraque atrás das grades. Dujail [em referência à cidade onde Saddam teria assassinado 143 pessoas em 1982] é a primeira lição para os tiranos. Executem Saddam!", é a manchete do governamental "Al Sabah".
O "Bayan", órgão do partido Dawa, do primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari, ressalta em sua manchete: "O povo iraquiano não aceitará nada menos do que a execução do criminoso Saddam".
Mais moderado, o jornal "Azaman", o único verdadeiramente independente no Iraque, intitula: "Saddam e seu grupo, na jaula dos acusados".
O jornal "Bagdá", órgão do Acordo Nacional Iraquiano (xiita laico), do ex-primeiro-ministro Iyad Allawi, critica a transmissão televisiva do processo, "que foi uma decepção para o mundo". O jornal se refere à suposta intervenção do governo iraquiano para que a transmissão não fosse ao vivo e evitasse assim mostrar algumas das palavras de Saddam.
O jornal pró-curdo mais lido, "Taakhi", órgão do Partido Democrático do Curdistão, tem como manchete a frase: "Julgamento de Saddam: um acontecimento histórico", e seu redator chefe afirma em editorial que "o processo do tirano é uma lembrança de que a era dos déspotas acabou para sempre".
Além disso, todos os jornais repercutem hoje uma visita que Saddam recebeu minutos antes de comparecer ante o tribunal. O grupo estava composto pelo porta-voz do governo, Leith Kuba; pelo conselheiro de Segurança Nacional, Muafeq al Rubeie; pelo vice-presidente do Parlamento, Hussein Sharistani; e pelo ex-vice-primeiro-ministro Ahmed Chalabi.
Os diários não explicam em que consistiu esta reunião, que precedeu em poucos minutos o julgamento mais esperado do ano em Bagdá e no mundo, que agora foi adiado até o dia 28 de novembro.
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