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22/10/2005
-
10h51
da Folha Online
O furacão Wilma deve permanecer sobre a península de Yucatán, no México, por "um longo período", o que pode fazer com que o furacão chegue à Flórida (sul dos EUA) apenas na tarde de segunda-feira, já com menos força --entre as categorias 1 e 2 na escala , com ventos entre 119 km/h e 176 km/h.
"Mas ainda será um furacão", disse o diretor do NHC (sigla em inglês para Centro Nacional de Furacões), Max Mayfield. "Um furacão com categoria 1 ou 2 ainda pode ter um impacto significativo."
O furacão deve tocar a terra na Flórida na costa sudoeste, ao sul da Tampa. Os modelos feitos por computador pelo NHC, no entanto, divergem muito quanto á velocidade do avanço do furacão. "As pessoas precisam, então, ficar atentas às previsões", disse.
O Wilma caiu neste sábado à categoria três --de um máximo de cinco-- da escala Saffir-Simpson, com ventos sustentados de 205 km/h, segundo o NHC, com ventos de cerca de 220 km/h. O furacão tocou o solo na região de Playa del Carmen, nordeste da península de Yucatán, 45 km ao sudeste de Cancún e 690 km ao sudeste de Cayo Hueso, Flórida, segundo o boletim do NHC.
De acordo com Mayfield, quanto mais tempo o Wilma permanecer na região de Yucatán, mais força deve perder, diminuindo sua ameaça sobre a costa da Flórida, mas causando estragos "terríveis" para o México.
Retirada
Autoridades afirmam que cerca de 20 mil turistas estão em abrigos e hotéis ao sul de Cancun e outros 10 a 12 mil em Cancun. A chefe da Defesa Civil mexicana, Carmen Segura, afirmou que 'os turistas estão protegidos'.
Wilma também trouxe transtornos para a região oeste de Cuba, onde o governo retirou cerca de 370 mil pessoas.
Na manhã desta quarta-feira (19), Wilma se tornou o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, quebrando o recorde que, até então, era do furacão Gilbert, que se formou em 1988.
Com agências internacionais
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Furacão Wilma deve chegar à Flórida na segunda-feira
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O furacão Wilma deve permanecer sobre a península de Yucatán, no México, por "um longo período", o que pode fazer com que o furacão chegue à Flórida (sul dos EUA) apenas na tarde de segunda-feira, já com menos força --entre as categorias 1 e 2 na escala , com ventos entre 119 km/h e 176 km/h.
"Mas ainda será um furacão", disse o diretor do NHC (sigla em inglês para Centro Nacional de Furacões), Max Mayfield. "Um furacão com categoria 1 ou 2 ainda pode ter um impacto significativo."
O furacão deve tocar a terra na Flórida na costa sudoeste, ao sul da Tampa. Os modelos feitos por computador pelo NHC, no entanto, divergem muito quanto á velocidade do avanço do furacão. "As pessoas precisam, então, ficar atentas às previsões", disse.
O Wilma caiu neste sábado à categoria três --de um máximo de cinco-- da escala Saffir-Simpson, com ventos sustentados de 205 km/h, segundo o NHC, com ventos de cerca de 220 km/h. O furacão tocou o solo na região de Playa del Carmen, nordeste da península de Yucatán, 45 km ao sudeste de Cancún e 690 km ao sudeste de Cayo Hueso, Flórida, segundo o boletim do NHC.
De acordo com Mayfield, quanto mais tempo o Wilma permanecer na região de Yucatán, mais força deve perder, diminuindo sua ameaça sobre a costa da Flórida, mas causando estragos "terríveis" para o México.
Retirada
Autoridades afirmam que cerca de 20 mil turistas estão em abrigos e hotéis ao sul de Cancun e outros 10 a 12 mil em Cancun. A chefe da Defesa Civil mexicana, Carmen Segura, afirmou que 'os turistas estão protegidos'.
Wilma também trouxe transtornos para a região oeste de Cuba, onde o governo retirou cerca de 370 mil pessoas.
Na manhã desta quarta-feira (19), Wilma se tornou o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, quebrando o recorde que, até então, era do furacão Gilbert, que se formou em 1988.
Com agências internacionais
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