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22/10/2005
-
16h58
da Folha Online
O furacão Wilma perdeu força neste sábado e caiu para a categoria 2 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5). No entanto, na região de Flórida Keys (sul dos EUA), foi divulgado um alerta de furacão e uma ordem de retirada foi expedida para os moradores.
Wilma causa ventos de até 175 km/h e pode começar a afetar Flórida Keys em um prazo de 36 horas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami.
No início da tarde deste sábado, o centro de Wilma estava localizado 645 km ao sudeste de Flórida Keys, segundo o NHC.
O furacão já afeta algumas regiões do Estado da Flórida, causando fortes chuvas e forçando moradores a deixar suas casas. Na área de Fort Lauderdale, moradores de ao menos 50 apartamentos tiveram de deixar o local após uma inundação.
Cerca de 130 milímetros de chuva atingiram a área durante a noite, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia e, até a próxima terça-feira (25), entre 100 a 200 milímetros de chuvas devem atingir o sul do Estado.
Retirada
Em Flórida Keys, moradores e turistas começaram a deixar a região da cadeia de ilhas nesta sexta-feira, quando Wilma chegou ao continente atingindo a Península de Yucatán, no México, ainda como um furacão de categoria 4. A passagem causou destruição e deixou três mortos.
Autoridades afirmam que cerca de 20 mil turistas estão em abrigos e hotéis ao sul de Cancun e outros 10 a 12 mil em Cancun. A chefe da Defesa Civil mexicana, Carmen Segura, afirmou que "os turistas estão protegidos".
Em Cuba, Wilma causou a retirada de mais de 500 mil pessoas.
Tempestade
Ao mesmo tempo, ao sul de Porto Rico, foi registrada a formação de uma depressão tropical, segundo o NHC. Caso o fenômeno ganhe força e se torne uma tempestade tropical, ganhará o nome de Alpha.
Wilma era o último nome na lista oficial de tempestades da temporada deste ano. O alfabeto grego não é usado para nomear tempestades há 60 anos.
Na manhã desta quarta-feira (19), Wilma se tornou o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, quebrando o recorde que, até então, era do furacão Gilbert, que se formou em 1988.
A atual temporada de furacões do Atlântico teve início em 1º de junho e termina em 30 de novembro.
Com agências internacionais
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Wilma causa ventos de até 175 km/h e pode começar a afetar Flórida Keys em um prazo de 36 horas, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami.
No início da tarde deste sábado, o centro de Wilma estava localizado 645 km ao sudeste de Flórida Keys, segundo o NHC.
O furacão já afeta algumas regiões do Estado da Flórida, causando fortes chuvas e forçando moradores a deixar suas casas. Na área de Fort Lauderdale, moradores de ao menos 50 apartamentos tiveram de deixar o local após uma inundação.
Cerca de 130 milímetros de chuva atingiram a área durante a noite, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia e, até a próxima terça-feira (25), entre 100 a 200 milímetros de chuvas devem atingir o sul do Estado.
Retirada
Em Flórida Keys, moradores e turistas começaram a deixar a região da cadeia de ilhas nesta sexta-feira, quando Wilma chegou ao continente atingindo a Península de Yucatán, no México, ainda como um furacão de categoria 4. A passagem causou destruição e deixou três mortos.
Autoridades afirmam que cerca de 20 mil turistas estão em abrigos e hotéis ao sul de Cancun e outros 10 a 12 mil em Cancun. A chefe da Defesa Civil mexicana, Carmen Segura, afirmou que "os turistas estão protegidos".
Em Cuba, Wilma causou a retirada de mais de 500 mil pessoas.
Tempestade
Ao mesmo tempo, ao sul de Porto Rico, foi registrada a formação de uma depressão tropical, segundo o NHC. Caso o fenômeno ganhe força e se torne uma tempestade tropical, ganhará o nome de Alpha.
Wilma era o último nome na lista oficial de tempestades da temporada deste ano. O alfabeto grego não é usado para nomear tempestades há 60 anos.
Na manhã desta quarta-feira (19), Wilma se tornou o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, quebrando o recorde que, até então, era do furacão Gilbert, que se formou em 1988.
A atual temporada de furacões do Atlântico teve início em 1º de junho e termina em 30 de novembro.
Com agências internacionais
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