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23/10/2005 - 09h34

Wilma ganha velocidade em direção à Flórida

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da Folha Online

Moradores da costa sudoeste da Flórida, nos EUA, já foram retirados da região, casas e pontos comerciais foram protegidas com placas de madeira e equipes de resgate já prepararam planos de emergência, com a expectativa de que o Wilma ganhe velocidade ao seguir em direção ao Estado.

O diretor do NHC (sigla em inglês para Centro Nacional de Furacões), Max Mayfield, disse que o Wilma deve ganhar velocidade de modo significativo ainda neste domingo. "[O Wilma] vai mesmo disparar como um foguete", disse. "Ele deve começar a se mover a cerca de 30 km/h." O Wilma vinha se movendo a cerca de 6 km/h.

A expectativa do centro é de que o furacão chegue à Flórida com categoria 1 ou 2 da escala Saffir-Simpson (até 5) no início da segunda-feira (24). Ontem o Wilma já havia perdido força e estava classificado na categoria 2, com ventos de até 175 km/h.

Embora ainda esteja longe da Flórida, as bordas mais externas do furacão podem levar chuvas capazes de provocar alagamentos em alguns subúrbios do sudoeste do Estado. A região sul como um todo já está em estado de alerta.

"A hora da preparação está rapidamente se tornando a hora da ação, com a retirada das pessoas", disse o diretor de operações de emergência, Craig Fugate.

Pelo menos 80 mil residentes dos Keys, a rede de ilhas do sul da Flórida, receberam ordem para abandonar a região, do mesmo modo que os habitantes das zonas baixas e costeiras dos condados de Lee e Collier (sudoeste), onde estão as cidades de Fort Myers e Naples, e a exclusiva localidade de Marco Island.

No sudeste da Flórida, onde estão importantes cidades como Miami e Fort Lauderdale, foi decretado o fechamento de escolas e repartições a partir de segunda-feira.

Alpha

Enquanto o furacão Wilma sai de Yucatán, outra tempestade tropical surge no Caribe sob o nome de Alpha, a 22ª tormenta do ano, fazendo de 2005 o ano com maior atividade ciclônica da história.

Às 19h deste sábado (no horário de Brasília), o centro de Alpha estava a cerca de 200 km a sudoeste de Santo Domingo, na República Dominicana, com ventos de 65 km/h, segundo o NHC. Especialistas prevêem que a tempestade não deve passar pelos EUA.

Foi a primeira vez em quase 60 anos que os meteorologistas passaram a usar nomes de letras gregas, ao invés de nomes próprios.

Com agências internacionais

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