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23/10/2005 - 18h14

Governador pede que moradores deixem Flórida devido a Wilma

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da Folha Online

O governador da Flórida, Jeb Bush, pediu neste domingo aos moradores da região de Flórida Keys, onde foi expedida uma ordem de retirada, que saiam do Estado antes da chegada do furacão Wilma.

"Não posso deixar de enfatizar, às pessoas que moram em Flórida Keys, que um furacão está a caminho, um furacão que tem ventos mortais, e que eles não devem permanecer em suas casas", afirmou o governador durante uma coletiva de imprensa.

Cerca de 160 mil pessoas no Estado receberam ordens de retirada --incluindo toda a população de cerca de 78 mil habitantes da região de ilhas de Florida Keys. Não há informações oficiais de quantos moradores deixaram de fato a região de ilhas.

No entanto, segundo Billy Wagner, diretor do Departamento de Emergências do Condado de Monroe, apenas 20% dos habitantes haviam deixado suas casas.

De acordo com Jeb Bush, autoridades afirmam que devem ocorrer inundações e quedas de energia e os demais moradores do Estado devem estocar alimentos, água e medicamentos suficientes para três dias.

Velocidade

Max Mayfield, diretor do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), previu que Wilma deve ganhar velocidade neste domingo, antes de chegar à Flórida. "Ele vai partir feito um foguete e vai se mover a 32 km/h", afirmou.

Cerca de 3.500 pessoas estão em abrigos em toda a Flórida, incluindo 850 pessoas que se registraram neste domingo em um abrigo da Cruz Vermelha em Fort Myers.

O sul da península da Flórida está sob aviso de furacão neste domingo, devido à iminente chegada de Wilma, que agora é um furacão de categoria 2 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5), com ventos de até 161 km/h.

O furacão --que deixou 16 mortos no México, na Jamaica e no Haiti-- deve atingir a Flórida na manhã desta segunda-feira.

Tornados podem ocorrer em algumas partes do Estado. Inundações e quedas de energia elétrica devem atingir a costa sudoeste da Flórida.

Cuba

Em Cuba, o governo retirou mais de 625 mil pessoas --a maior parte no lado oeste da ilha-- enquanto Wilma atingia a Península de Yucatán, no México.

Wilma não deve atingir Cuba, mas ocasionou tornados que mataram seis pessoas e destruíram mais de 20 casas na região oeste do país, onde há alta concentração de produção de tabaco.

Chuvas fortes ainda devem atingir algumas regiões do oeste de Cuba, segundo o NHC.

Na tarde deste domingo, Wilma causava ventos de até 161 km/h. Seu centro estava 386 km ao sudoeste de Key West e o furacão se movia a 19 km/h.

Antes de retornar para o oceano, Wilma causou estragos na Península de Yucatán, causando fortes ventos e chuvas torrenciais, que inundaram a região de resorts turísticos na costa da península.

Chegada

Wilma deve atingir a costa sudoeste da Flórida, na manhã desta segunda-feira, como um furacão de categoria 1 ou 2, segundo as previsões meteorológicas.

No entanto, há possibilidade de o furacão ganhar força. "Por isso, estamos pedindo a todos que se preparem para um furacão de categoria 3, ou até mesmo mais intenso", afirmou o vice-diretor do NHC, Ed Rappaport, neste domingo.

Segundo o porta-voz da Fema (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências), Butch Kinerney, dezenas de helicópteros militares carregados com refeições prontas para cerca de 13 milhões de pessoas estão a postos, prontos para serem utilizados.

"Estamos prontos para o Wilma, e para o que quer que o furacão traga", afirmou Kinerney.

Tempestade

Neste sábado, a tempestade tropical Alpha se formou na região da República Dominicana, como a 22ª tempestade da atual temporada do Atlântico. Em seguida, no entanto, perdeu força, se tornando uma depressão tropical.

Foi a primeira vez em quase 60 anos que a lista oficial de nomes de tempestades se esgotou e as letras do alfabeto grego começaram a ser usadas. O recorde anterior ocorreu em 1933, ano em que foi registrada a ocorrência de 21 tempestades tropicais.

A temporada de furacões do Atlântico teve início em 1º de junho e termina em 30 de novembro.

Com agências internacionais

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