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23/10/2005
-
22h33
da Folha Online
O número 2 da rede terrorista Al Qaeda, Ayman al Zawahri, fez um apelo em um vídeo divulgado neste domingo para que os muçulmanos ajudem as vítimas do terremoto no Paquistão, embora o governo do país seja um "agente" dos Estados Unidos.
"Eu peço aos muçulmanos e às organizações de caridade islâmicas que estendam a mão para as vítimas do tremor", afirmou Al Zawahri no vídeo, exibido na rede de TV Al Jazeera (Qatar).
Vestido com um turbante branco, com um rifle ao seu lado, Al Zawahri criticou o presidente paquistanês Pervez Musharraf. "Nós todos sabemos que o governo de Musharraf é um agente dos Estados Unidos, mas, apesar disso, peço que todos os muçulmanos ajudem nossos irmãos no Paquistão."
"Nós todos sabemos que os Estados Unidos são contra as atividades de caridade islâmicas", disse ainda Al Zawahri no vídeo. O número 2 da Al Qaeda é o representante de Osama bin Laden no Egito e é procurado no país devido a ataques contra o governo.
Aparentemente, a fita foi gravada em 9 de outubro último, já que Al Zawahri afirma que o tremor teria ocorrido no dia anterior. A autenticidade do vídeo está sendo analisada pela inteligência americana.
Aliado
O Paquistão é um aliado-chave dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo e realiza operações freqüentes contra militantes da Al Qaeda e seus partidários em solo paquistanês.
Washington acusou diversas associações de caridade islâmicas de levantarem fundos para grupos extremistas militantes.
Al Zawahri e Bin Laden-- que supostamente vivem clandestinamente em regiões da fronteira do Paquistão e do Afeganistão-- são procurado pelos Estados Unidos desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, reivindicados pela Al Qaeda.
O terremoto do último dia 8 matou mais de 53 mil pessoas no norte do Paquistão e deixou mais de 75 mil feridos.
A última aparição de Al Zawahri em uma gravação de vídeo foi em 19 de setembro, quando ele afirmou que a Al Qaeda realizou os ataques contra o sistema de transportes de Londres, em 7 de julho, devido à "arrogância britânica".
Com agências internacionais
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Al Qaeda pede que muçulmanos ajudem vítimas de tremor no Paquistão
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O número 2 da rede terrorista Al Qaeda, Ayman al Zawahri, fez um apelo em um vídeo divulgado neste domingo para que os muçulmanos ajudem as vítimas do terremoto no Paquistão, embora o governo do país seja um "agente" dos Estados Unidos.
"Eu peço aos muçulmanos e às organizações de caridade islâmicas que estendam a mão para as vítimas do tremor", afirmou Al Zawahri no vídeo, exibido na rede de TV Al Jazeera (Qatar).
Vestido com um turbante branco, com um rifle ao seu lado, Al Zawahri criticou o presidente paquistanês Pervez Musharraf. "Nós todos sabemos que o governo de Musharraf é um agente dos Estados Unidos, mas, apesar disso, peço que todos os muçulmanos ajudem nossos irmãos no Paquistão."
"Nós todos sabemos que os Estados Unidos são contra as atividades de caridade islâmicas", disse ainda Al Zawahri no vídeo. O número 2 da Al Qaeda é o representante de Osama bin Laden no Egito e é procurado no país devido a ataques contra o governo.
Aparentemente, a fita foi gravada em 9 de outubro último, já que Al Zawahri afirma que o tremor teria ocorrido no dia anterior. A autenticidade do vídeo está sendo analisada pela inteligência americana.
Aliado
O Paquistão é um aliado-chave dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo e realiza operações freqüentes contra militantes da Al Qaeda e seus partidários em solo paquistanês.
Washington acusou diversas associações de caridade islâmicas de levantarem fundos para grupos extremistas militantes.
Al Zawahri e Bin Laden-- que supostamente vivem clandestinamente em regiões da fronteira do Paquistão e do Afeganistão-- são procurado pelos Estados Unidos desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, reivindicados pela Al Qaeda.
O terremoto do último dia 8 matou mais de 53 mil pessoas no norte do Paquistão e deixou mais de 75 mil feridos.
A última aparição de Al Zawahri em uma gravação de vídeo foi em 19 de setembro, quando ele afirmou que a Al Qaeda realizou os ataques contra o sistema de transportes de Londres, em 7 de julho, devido à "arrogância britânica".
Com agências internacionais
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