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24/10/2005
-
07h37
da Efe, em Damasco
O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al Muallen, voltou a negar que tenha ameaçado o ex-primeiro-ministro libanês Rafik al Hariri, assassinado em 14 de fevereiro passado, na explosão de um carro-bomba na capital libanesa, Beirute.
A suposta ameaça aparece no relatório que o diretor da equipe internacional que investigou o crime, Detlev Mehlis, entregou na semana passada à ONU e que aponta o envolvimento de altos dirigentes sírios e libaneses no assassinato.
"Não me dirigi ao ex-primeiro-ministro Al Hariri para ameaçá-lo. Só lhe informei da missão que me tinha sido encomendada e lhe pedi colaboração para poder fazê-la com êxito', declarou Al Muallen ontem à noite, durante uma entrevista a uma rede de TV síria.
Sem detalhar a natureza da missão que lhe tinha sido atribuída, o dirigente sírio acrescentou que com Al Hariri lhe "unia uma estreita amizade e uma relação que remontava a meados da década de 80."
Al Muallen criticou, além disso, o relatório apresentado por Mehlis, que, na sua opinião, não é mais que um "plano desenhado para conspirar não apenas contra a Síria mas contra toda a região do Oriente Médio".
"O documento contém muitos erros legais e não serve para esclarecer o assassinato de Al Hariri", disse.
O relatório Mehlis será estudado amanhã pelo Conselho de Segurança da ONU sob a pressão da França e Estados Unidos, que demandam sanções para o governo sírio.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a crise sírio-libanesa
Leia o que já foi publicado sobre Rafik al Hariri
Vice-ministro da Síria nega ter ameaçado ex-premiê libanês
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O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al Muallen, voltou a negar que tenha ameaçado o ex-primeiro-ministro libanês Rafik al Hariri, assassinado em 14 de fevereiro passado, na explosão de um carro-bomba na capital libanesa, Beirute.
A suposta ameaça aparece no relatório que o diretor da equipe internacional que investigou o crime, Detlev Mehlis, entregou na semana passada à ONU e que aponta o envolvimento de altos dirigentes sírios e libaneses no assassinato.
"Não me dirigi ao ex-primeiro-ministro Al Hariri para ameaçá-lo. Só lhe informei da missão que me tinha sido encomendada e lhe pedi colaboração para poder fazê-la com êxito', declarou Al Muallen ontem à noite, durante uma entrevista a uma rede de TV síria.
Sem detalhar a natureza da missão que lhe tinha sido atribuída, o dirigente sírio acrescentou que com Al Hariri lhe "unia uma estreita amizade e uma relação que remontava a meados da década de 80."
Al Muallen criticou, além disso, o relatório apresentado por Mehlis, que, na sua opinião, não é mais que um "plano desenhado para conspirar não apenas contra a Síria mas contra toda a região do Oriente Médio".
"O documento contém muitos erros legais e não serve para esclarecer o assassinato de Al Hariri", disse.
O relatório Mehlis será estudado amanhã pelo Conselho de Segurança da ONU sob a pressão da França e Estados Unidos, que demandam sanções para o governo sírio.
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