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24/10/2005
-
08h44
da Folha Online
O furacão Wilma atingiu nesta segunda-feira a costa do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos de 200 km/h. O olho do furacão chegou à região de Cape Romano, no sudeste, segundo o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami. Durante sua passagem pelo Caribe na semana passada, ao menos 17 pessoas morreram.
Na manhã desta segunda-feira, o Wilma estava na categoria 3 da escala Saffir-Simpson, e se movia a uma velocidade de 32 km/h. Registrado como o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, o Wilma chegou a perder força depois de atingir a península mexicana de Yucatán e afetar Cancún e a ilha de Cozumel, ambas localizadas nessa região do México. Fortes ventos e chuvas provocaram a destruição de várias casas e hotéis na costa.
As ruas das ilhas do arquipélago de Florida Keys --na costa da Flórida e no caminho do Wilma-- estavam desertas na manhã desta segunda-feira. A região tem vários pontos abaixo do nível do mar, e uma tempestade forte, acompanhada por um aumento da maré pode provocar alagamentos em muitas áreas.
Apesar do perigo com a aproximação do Wilma, autoridades do arquipélago disseram que menos de 7% dos 80 mil habitantes da ilha deixaram suas casas. As ilhas, que são ligadas ao continente por uma estrada, já estão sem linhas de telefone, eletricidade e água.
Os ventos fortes do Wilma também foram sentidos na região de Miami, onde 5 milhões de pessoas vivem.
Temporada de furacões
O Wilma é o oitavo furacão a atingir a Flórida nos últimos 14 meses. A atual tempestade de furacões --que começou em 1º de junho passado e vai até o final de novembro-- está sendo classificada pelos especialistas como um período de "fúria" da natureza. Essa é a temporada de maior movimento já registrada nos últimos 150 anos --período em que é feito esse tipo de registro.
Durante sua passagem pelo México, o Wilma causou vários danos em Cancún e na ilha de Cozumel. A maior parte dos 20 mil turistas que estavam na região ficaram sem comida e água. Várias pessoas passaram a noite deste domingo em abrigos por causa do furacão.
O Wilma matou sete pessoas no México e outras dez no Haiti, na semana passada, depois que fortes tempestades provocaram deslizamentos de terra em vários pontos do país.
A capital cubana de Havana foi atingida neste domingo por ventos que ultrapassaram os 138 km/h, derrubando postes e quebrando janelas dos prédios mais altos. A cidade --com 2 milhões de habitantes-- ficou sem luz, depois que autoridades cortaram a eletricidade para evitar qualquer acidente.
Com agências internacionais
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O furacão Wilma atingiu nesta segunda-feira a costa do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos de 200 km/h. O olho do furacão chegou à região de Cape Romano, no sudeste, segundo o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami. Durante sua passagem pelo Caribe na semana passada, ao menos 17 pessoas morreram.
Na manhã desta segunda-feira, o Wilma estava na categoria 3 da escala Saffir-Simpson, e se movia a uma velocidade de 32 km/h. Registrado como o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, o Wilma chegou a perder força depois de atingir a península mexicana de Yucatán e afetar Cancún e a ilha de Cozumel, ambas localizadas nessa região do México. Fortes ventos e chuvas provocaram a destruição de várias casas e hotéis na costa.
As ruas das ilhas do arquipélago de Florida Keys --na costa da Flórida e no caminho do Wilma-- estavam desertas na manhã desta segunda-feira. A região tem vários pontos abaixo do nível do mar, e uma tempestade forte, acompanhada por um aumento da maré pode provocar alagamentos em muitas áreas.
Apesar do perigo com a aproximação do Wilma, autoridades do arquipélago disseram que menos de 7% dos 80 mil habitantes da ilha deixaram suas casas. As ilhas, que são ligadas ao continente por uma estrada, já estão sem linhas de telefone, eletricidade e água.
Os ventos fortes do Wilma também foram sentidos na região de Miami, onde 5 milhões de pessoas vivem.
Temporada de furacões
O Wilma é o oitavo furacão a atingir a Flórida nos últimos 14 meses. A atual tempestade de furacões --que começou em 1º de junho passado e vai até o final de novembro-- está sendo classificada pelos especialistas como um período de "fúria" da natureza. Essa é a temporada de maior movimento já registrada nos últimos 150 anos --período em que é feito esse tipo de registro.
Durante sua passagem pelo México, o Wilma causou vários danos em Cancún e na ilha de Cozumel. A maior parte dos 20 mil turistas que estavam na região ficaram sem comida e água. Várias pessoas passaram a noite deste domingo em abrigos por causa do furacão.
O Wilma matou sete pessoas no México e outras dez no Haiti, na semana passada, depois que fortes tempestades provocaram deslizamentos de terra em vários pontos do país.
A capital cubana de Havana foi atingida neste domingo por ventos que ultrapassaram os 138 km/h, derrubando postes e quebrando janelas dos prédios mais altos. A cidade --com 2 milhões de habitantes-- ficou sem luz, depois que autoridades cortaram a eletricidade para evitar qualquer acidente.
Com agências internacionais
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