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24/10/2005 - 10h39

Violência no Iraque mata 45 pessoas em dois dias

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da Folha Online

Ataques insurgentes realizados nos últimos dois dias deixaram ao menos 45 mortos no Iraque. No pior ataque, ocorrido nesta segunda-feira em Saydiyah, distrito da capital iraquiana, Bagdá, rebeldes abriram fogo contra dois veículos, matando três funcionários da administração local e um civil que passava pelo local.

Neste domingo, ao menos 33 iraquianos morreram em um aumento da onda de violência no país, incluindo 12 trabalhadores --cinco deles eram irmãos-- que foram cercados por insurgentes quando trabalhavam em uma obra, perto da cidade de Hillah (95 km ao sul de Bagdá), informou a polícia.

Depois, um carro-bomba explodiu no distrito de Shaab --também em Bagdá-- matando outras duas pessoas e ferindo cinco. Na semana passada, o advogado Sughaiyer al Janabi que defendia um dos colaboradores do ex-ditador Saddam Hussein, levado à julgamento na semana passada junto ao antigo líder iraquiano e outras seis pessoas, foi morto nessa mesma região.

No oeste da capital, insurgentes abriram fogo contra um posto de controle do Exército iraquiano, matando um soldado e uma garota que estava em frente a uma casa próxima. Outros três ataques na capital mataram quatro policiais nesta segunda-feira.

A polícia iraquiana também encontrou nesta segunda-feira os corpos de oito pessoas --cinco homens e três mulheres-- em três diferentes regiões da capital. Aparentemente, todos tinham sido seqüestrados, tiveram suas mãos amarradas nas costas, e levaram tiros na nuca.

Norte

Na cidade de Kirkuk (290 km ao norte da capital), uma bomba explodiu em uma das ruas, no momento em que o veículo de Ibrahim Zangana, membro do Partido Democrático do Curdistão, passava pelo local. Ele ficou seriamente ferido, e um de seus guarda-costas morreu. Em Mossul (360 km a nordeste de Bagdá), insurgentes abriram fogo contra policiais, deixando um morto.

Rebeldes atiraram morteiros contra oleodutos na região nordeste do Iraque, ferindo dois soldados que montavam guarda na região. O ataque aconteceu em um vilarejo a 40 quilômetros de Beiji, e é um dos que ligam os campos de produção de petróleo em Kirkuk às refinarias de Beiji.

Neste domingo, militares americanos confirmaram a morte de quatro americanos em 20 de setembro último, quando seu comboio foi interceptado por insurgentes na cidade sunita de Duluiyah, a 70 quilômetros ao norte da capital.

Três dos mortos trabalhavam para a KBR, subsidiária da Halliburton, a maior empresa americana que trabalha no Iraque. Não há informações sobre o nome da empresa para a qual o quarto americano morto trabalhava.

Com agências internacionais

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