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24/10/2005
-
11h17
da Folha Online
O furacão Wilma atingiu nesta segunda-feira a costa sudoeste do Estado da Flórida com fortes ventos e chuvas que provocaram enchentes nas áreas mais baixas do arquipélago de Florida Keys e deixaram ao menos 300 mil casas sem energia elétrica nessa região, em Miami e em Fort Lauderdale.
O serviço no aeroporto local também foi interrompido. Mais de 33 mil pessoas estão em abrigos por todo o Estado.
O furacão, que chegou ao Estado com ventos de até 200 km/h, e na categoria 3 da escala Saffir-Simpson, representando uma grande ameaça ao passar por áreas densamente populosas, caiu para a categoria 2, com ventos de 177 km/h, informou nesta segunda-feira o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami.
De acordo com o site do jornal "Sun Sentinel", uma pessoa morreu em Coral Springs após ser atingida por uma árvore que foi derrubada pela força do vento. Às 8h (10h de Brasília), o fenômeno estava 56 quilômetros a nordeste da cidade de Everglades, e se movia a uma velocidade de 37 km/h. Especialistas informaram que o olho do furacão se aproximava de Palm Beach, e dos Condados de Broward e Miami-Dade. O Wilma atingiu o Estado americano às 6h30 (8h30 de Brasília), na região de Cape Romano.
Registrado como o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, o Wilma chegou a perder força depois de atingir a península mexicana de Yucatán e afetar Cancún e a ilha de Cozumel, ambas localizadas nessa região do México. Fortes ventos e chuvas provocaram a destruição de várias casas e hotéis na costa, e mataram sete pessoas. Outras dez pessoas foram mortas no Haiti, depois que fortes tempestades provocaram deslizamentos de terra em vários pontos do país.
Apesar do perigo com a chegada do Wilma, autoridades do arquipélago disseram que menos de 7% dos 80 mil habitantes da ilha deixaram suas casas. As ilhas, que são ligadas ao continente por uma estrada, já estão sem linhas de telefone, eletricidade e água. O chefe de polícia da cidade de Key West, Bill Mauldin, afirmou que a cidade já sofria com vários pontos de alagamento pouco antes do amanhecer.
Ainda na tarde desta segunda-feira, é possível que o Wilma perca a força ao se dirigir para o lago Okeechobee e para o Condado de Palm Beach, chegando à categoria 2 na escala Saffir-Simpson. Nesta quarta-feira, espera-se que o furacão já inicie sua trajetória em direção ao leste do Canadá, já bastante enfraquecido.
Temporada de furacões
O Wilma é o oitavo furacão a atingir a Flórida nos últimos 14 meses. A atual temporada de furacões --que começou em 1º de junho passado e vai até o final de novembro-- está sendo classificada pelos especialistas como um período de "fúria" da natureza. Essa é a temporada de maior movimento já registrada nos últimos 150 anos --período em que é feito esse tipo de registro.
Durante sua passagem pelo México, o Wilma causou vários danos em Cancún e na ilha de Cozumel. A maior parte dos 20 mil turistas que estavam na região ficaram sem comida e água. Várias pessoas passaram a noite deste domingo em abrigos por causa do furacão.
A capital cubana de Havana foi atingida neste domingo por ventos que ultrapassaram os 138 km/h, derrubando postes e quebrando janelas dos prédios mais altos. A cidade --com 2 milhões de habitantes-- ficou sem luz, depois que autoridades cortaram a eletricidade para evitar qualquer acidente.
Com agências internacionais
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O serviço no aeroporto local também foi interrompido. Mais de 33 mil pessoas estão em abrigos por todo o Estado.
O furacão, que chegou ao Estado com ventos de até 200 km/h, e na categoria 3 da escala Saffir-Simpson, representando uma grande ameaça ao passar por áreas densamente populosas, caiu para a categoria 2, com ventos de 177 km/h, informou nesta segunda-feira o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami.
De acordo com o site do jornal "Sun Sentinel", uma pessoa morreu em Coral Springs após ser atingida por uma árvore que foi derrubada pela força do vento. Às 8h (10h de Brasília), o fenômeno estava 56 quilômetros a nordeste da cidade de Everglades, e se movia a uma velocidade de 37 km/h. Especialistas informaram que o olho do furacão se aproximava de Palm Beach, e dos Condados de Broward e Miami-Dade. O Wilma atingiu o Estado americano às 6h30 (8h30 de Brasília), na região de Cape Romano.
Registrado como o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, o Wilma chegou a perder força depois de atingir a península mexicana de Yucatán e afetar Cancún e a ilha de Cozumel, ambas localizadas nessa região do México. Fortes ventos e chuvas provocaram a destruição de várias casas e hotéis na costa, e mataram sete pessoas. Outras dez pessoas foram mortas no Haiti, depois que fortes tempestades provocaram deslizamentos de terra em vários pontos do país.
Apesar do perigo com a chegada do Wilma, autoridades do arquipélago disseram que menos de 7% dos 80 mil habitantes da ilha deixaram suas casas. As ilhas, que são ligadas ao continente por uma estrada, já estão sem linhas de telefone, eletricidade e água. O chefe de polícia da cidade de Key West, Bill Mauldin, afirmou que a cidade já sofria com vários pontos de alagamento pouco antes do amanhecer.
Ainda na tarde desta segunda-feira, é possível que o Wilma perca a força ao se dirigir para o lago Okeechobee e para o Condado de Palm Beach, chegando à categoria 2 na escala Saffir-Simpson. Nesta quarta-feira, espera-se que o furacão já inicie sua trajetória em direção ao leste do Canadá, já bastante enfraquecido.
Temporada de furacões
O Wilma é o oitavo furacão a atingir a Flórida nos últimos 14 meses. A atual temporada de furacões --que começou em 1º de junho passado e vai até o final de novembro-- está sendo classificada pelos especialistas como um período de "fúria" da natureza. Essa é a temporada de maior movimento já registrada nos últimos 150 anos --período em que é feito esse tipo de registro.
Durante sua passagem pelo México, o Wilma causou vários danos em Cancún e na ilha de Cozumel. A maior parte dos 20 mil turistas que estavam na região ficaram sem comida e água. Várias pessoas passaram a noite deste domingo em abrigos por causa do furacão.
A capital cubana de Havana foi atingida neste domingo por ventos que ultrapassaram os 138 km/h, derrubando postes e quebrando janelas dos prédios mais altos. A cidade --com 2 milhões de habitantes-- ficou sem luz, depois que autoridades cortaram a eletricidade para evitar qualquer acidente.
Com agências internacionais
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