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24/10/2005
-
16h35
da Efe
A Coréia do Norte confirmou nesta segunda-feira que participará, no início de novembro, da quinta rodada de conversas multilaterais sobre seu programa nuclear. No entanto, o país ressaltou que não dará o primeiro passo em direção a seu desarmamento nuclear.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano afirmou que Pyongyang participará da quinta reunião entre seis nações -- as duas Coréias, China, Estados Unidos, Japão e Rússia-- no início de novembro, conforme os países tinham se comprometido.
"Nossa posição é levar até o fim a desnuclearização da península coreana por meio do diálogo", declarou o porta-voz, em comunicado citado pela Agência Central de Notícias da Coréia do Norte e divulgado pela agência japonesa Kyodo.
O porta-voz das Relações Exteriores norte-coreano afirmou que o regime comunista deseja respeitar os princípios estipulados na declaração conjunta assinada em Pequim em setembro último, ao término da quarta rodada de conversas multilaterais sobre o programa atômico de Pyongyang. No entanto, acusou a Casa Branca de haver faltado ao espírito dessa declaração, o que "cria dúvidas de que os EUA irão cumprir o documento".
"Jogo limpo"
O Ministério de Exteriores da Coréia do Norte acusou os EUA de não "jogarem limpo" ao exigirem a Pyongyang que, antes de dar qualquer outro passo, renuncie a seu programa nuclear incondicional, sob o esquema de um 'desarmamento completo, verificável e irreversível', fórmula rejeitada pelo governo norte-coreano.
Washington assinalou que a Coréia do Norte deve cumprir o desarmamento antes de ser aplicado um plano para esse país, destinado a garantir a segurança necessária e a fornecer a ajuda econômica pedida.
Pyongyang já condicionou, neste domingo, a volta ao diálogo com os Estados Unidos ao reconhecimento por parte desse país do status de potência nuclear da Coréia do Norte, sem estar subordinada ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), da mesma forma que países aliados de Washington, como Israel-- que também teria armas atômicas.
Incentivos
Na rodada multilateral concluída em setembro, Pyongyang tinha prometido abrir mão de suas armas atômicas e acatar as normas do TNP e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em troca de incentivos econômicos, garantias de segurança e reconhecimento diplomático por parte dos EUA.
No entanto, apenas concluída a reunião e já fora do contexto da declaração conjunta, a Coréia do Norte pediu que os EUA lhe fornecessem, antes de empreender qualquer desarmamento, vários reatores nucleares de uso pacifico, exigência que Washington rejeitou em um princípio.
No entanto, os EUA parecem dispostos a considerar a possibilidade de negociar esse fornecimento de reatores de água leve de uso civil, desde que antes seja posto em prática o desarmamento nuclear exigido.
Em discurso no Parlamento da Coréia do Sul, o ministro da Unificação sul-coreano, Chung Dong young, já tinha dito nesta segunda-feira que a próxima rodada de conversas multilaterais sobre o programa nuclear do Norte poderia ser realizada na segunda semana de novembro, em Pequim.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa nuclear norte-coreano
Coréia do Norte confirma retomada de diálogo sobre programa nuclear
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A Coréia do Norte confirmou nesta segunda-feira que participará, no início de novembro, da quinta rodada de conversas multilaterais sobre seu programa nuclear. No entanto, o país ressaltou que não dará o primeiro passo em direção a seu desarmamento nuclear.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano afirmou que Pyongyang participará da quinta reunião entre seis nações -- as duas Coréias, China, Estados Unidos, Japão e Rússia-- no início de novembro, conforme os países tinham se comprometido.
"Nossa posição é levar até o fim a desnuclearização da península coreana por meio do diálogo", declarou o porta-voz, em comunicado citado pela Agência Central de Notícias da Coréia do Norte e divulgado pela agência japonesa Kyodo.
O porta-voz das Relações Exteriores norte-coreano afirmou que o regime comunista deseja respeitar os princípios estipulados na declaração conjunta assinada em Pequim em setembro último, ao término da quarta rodada de conversas multilaterais sobre o programa atômico de Pyongyang. No entanto, acusou a Casa Branca de haver faltado ao espírito dessa declaração, o que "cria dúvidas de que os EUA irão cumprir o documento".
"Jogo limpo"
O Ministério de Exteriores da Coréia do Norte acusou os EUA de não "jogarem limpo" ao exigirem a Pyongyang que, antes de dar qualquer outro passo, renuncie a seu programa nuclear incondicional, sob o esquema de um 'desarmamento completo, verificável e irreversível', fórmula rejeitada pelo governo norte-coreano.
Washington assinalou que a Coréia do Norte deve cumprir o desarmamento antes de ser aplicado um plano para esse país, destinado a garantir a segurança necessária e a fornecer a ajuda econômica pedida.
Pyongyang já condicionou, neste domingo, a volta ao diálogo com os Estados Unidos ao reconhecimento por parte desse país do status de potência nuclear da Coréia do Norte, sem estar subordinada ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), da mesma forma que países aliados de Washington, como Israel-- que também teria armas atômicas.
Incentivos
Na rodada multilateral concluída em setembro, Pyongyang tinha prometido abrir mão de suas armas atômicas e acatar as normas do TNP e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em troca de incentivos econômicos, garantias de segurança e reconhecimento diplomático por parte dos EUA.
No entanto, apenas concluída a reunião e já fora do contexto da declaração conjunta, a Coréia do Norte pediu que os EUA lhe fornecessem, antes de empreender qualquer desarmamento, vários reatores nucleares de uso pacifico, exigência que Washington rejeitou em um princípio.
No entanto, os EUA parecem dispostos a considerar a possibilidade de negociar esse fornecimento de reatores de água leve de uso civil, desde que antes seja posto em prática o desarmamento nuclear exigido.
Em discurso no Parlamento da Coréia do Sul, o ministro da Unificação sul-coreano, Chung Dong young, já tinha dito nesta segunda-feira que a próxima rodada de conversas multilaterais sobre o programa nuclear do Norte poderia ser realizada na segunda semana de novembro, em Pequim.
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