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24/10/2005
-
21h24
da Folha Online
Representantes da Índia planejam fazer uma visita ao país rival vizinho Paquistão para discutir uma estratégia de ajuda às vítimas do terremoto na Caxemira, afirmaram autoridades dos dois países nesta segunda-feira.
"Basicamente, a delegação virá para discutir a proposta feita pela Índia ao Paquistão que permitiria o livre acesso à região", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores paquistanês, Tasnim Aslam, nesta segunda-feira. "A proposta indiana também deve ser discutida no encontro."
O terremoto do último dia 8 obrigou o Paquistão e a Índia a deixar de lado as diferenças. Os dois governos buscam um acordo para superar a disputa pela região da Caxemira e prestar ajuda às vítimas, permitindo que elas atravessem a disputada fronteira.
Abrir a fronteira é uma questão delicada para a Índia, que reforçou o controle na fronteira para evitar a infiltração de militantes islâmicos que lutam contra as forças de segurança indianas, para obter a independência.
Ajuda
O presidente afegão, Hamid Karzai, levou ajuda às vítimas paquistanesas do tremor nesta segunda-feira. O Exército paquistanês deve enviar nesta semana mais 2.000 soldados para Muzaffarabad--capital da Caxemira paquistanesa, para ajudar nos esforços de reconstrução, afirmou o porta-voz do Exército, Farooq Nasir.
Dezoito novos corpos foram encontrados nos escombros da cidade neste domingo.
Mais de 3 milhões de pessoas ficaram desabrigadas após o terremoto. Rashid Kalikov, coordenador de assistência humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas) em Muzaffarabad afirmou que 800 mil pessoas não têm para onde ir.
Segundo o chefe dos esforços de recuperação no Paquistão, Farooq Ahmed Khan, já são 53 mil os mortos e 75 mil os feridos na tragédia. A Índia relatou 1.360 mortos na Caxemira indiana.
Com agências internacionais
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Índia e Paquistão planejam discutir ajuda a vítimas de terremoto
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Representantes da Índia planejam fazer uma visita ao país rival vizinho Paquistão para discutir uma estratégia de ajuda às vítimas do terremoto na Caxemira, afirmaram autoridades dos dois países nesta segunda-feira.
"Basicamente, a delegação virá para discutir a proposta feita pela Índia ao Paquistão que permitiria o livre acesso à região", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores paquistanês, Tasnim Aslam, nesta segunda-feira. "A proposta indiana também deve ser discutida no encontro."
O terremoto do último dia 8 obrigou o Paquistão e a Índia a deixar de lado as diferenças. Os dois governos buscam um acordo para superar a disputa pela região da Caxemira e prestar ajuda às vítimas, permitindo que elas atravessem a disputada fronteira.
Abrir a fronteira é uma questão delicada para a Índia, que reforçou o controle na fronteira para evitar a infiltração de militantes islâmicos que lutam contra as forças de segurança indianas, para obter a independência.
Ajuda
O presidente afegão, Hamid Karzai, levou ajuda às vítimas paquistanesas do tremor nesta segunda-feira. O Exército paquistanês deve enviar nesta semana mais 2.000 soldados para Muzaffarabad--capital da Caxemira paquistanesa, para ajudar nos esforços de reconstrução, afirmou o porta-voz do Exército, Farooq Nasir.
Dezoito novos corpos foram encontrados nos escombros da cidade neste domingo.
Mais de 3 milhões de pessoas ficaram desabrigadas após o terremoto. Rashid Kalikov, coordenador de assistência humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas) em Muzaffarabad afirmou que 800 mil pessoas não têm para onde ir.
Segundo o chefe dos esforços de recuperação no Paquistão, Farooq Ahmed Khan, já são 53 mil os mortos e 75 mil os feridos na tragédia. A Índia relatou 1.360 mortos na Caxemira indiana.
Com agências internacionais
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