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25/10/2005
-
09h19
da Folha Online
A passagem do furacão Wilma pela região sul do Estado americano da Flórida, nesta segunda-feira, causou prejuízos superiores a US$ 10 bilhões. O fenômeno provocou blecautes, enchentes, e matou ao menos sete pessoas, de acordo com o site do jornal "Sun Sentinel".
O furacão Wilma avança nesta terça-feira pela Costa Leste dos Estados Unidos, já mais fraco, com ventos de 165 km/h e na categoria 2 da escala Saffir-Simpson. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o fenômeno estava localizado a 500 quilômetros da costa Carolina do Norte.
Depois de uma lenta jornada pela península mexicana de Yucatán durante o fim de semana, atingindo duramente a ilha de Cozumel, e o balneário de Cancún, o Wilma permaneceu por mais de sete horas na parte sul do Estado da Flórida. Ele atingiu a terra às 6h30 (8h30 desta segunda-feira, no horário de Brasília), com ventos superiores a 200 km/h, e com intensidade registrada na categoria 3 da escala Saffir-Simpson --representando uma grande ameaça ao passar por áreas densamente populosas.
O Wilma inundou várias regiões do arquipélago de Florida Keys, em especial a cidade de Key West e outras áreas do Estado em Miami e Fort Lauderdale, deixando cerca de 3,2 milhões de casas e comércios sem energia elétrica. Apesar do perigo do furacão, autoridades do arquipélago disseram que menos de 7% dos 80 mil habitantes da ilha deixaram suas casas.
Na tarde de ontem, o presidente americano, George W. Bush, declarou a Flórida em "estado de emergência", devido a situação em vários Condados do Estado, que sofreram com a passagem do furacão, como Collier, Lee e Monroe. Segundo o funcionários da administração de Fort Lauderdale, esse foi o pior furacão a atingir a região desde 1950.
Registrado como o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, o Wilma chegou a perder força depois de atingir Yucatán, onde sete pessoas morreram, depois que fortes ventos e chuvas provocaram a destruição de várias casas e hotéis na costa. Outras dez pessoas foram mortas no Haiti, depois que fortes tempestades provocaram deslizamentos de terra em vários pontos do país.
Furacões
Segundo especialistas, os prejuízos gerados pelo Wilma podem chegar a ser maiores que aos gerados por qualquer um dos quatro furacões que atingiram a região no ano passado.
No ano passado, o Estado da Flórida foi atingido por quatro furacões entre os meses de agosto e setembro. O primeiro a afetar a região foi o Charley, provocando danos no valor de US$ 15 bilhões, e deixando 25 mortos.
Depois, os EUA foram atingidos pelo Frances, que causou prejuízos da ordem de US$ 8,9 bilhões. Poucos dias depois, foi a vez do Ivan passar pela Costa Leste americana, matando 25 pessoas, e causando danos que custaram US$ 14 bilhões.
Por último, o Jeanne também atingiu a Flórida, matando seis pessoas e deixando um rastro de destruição que custou US$ 6 bilhões.
Com agências internacionais
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Wilma deixa sete mortos e causa prejuízos de US$ 10 bi na Flórida
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A passagem do furacão Wilma pela região sul do Estado americano da Flórida, nesta segunda-feira, causou prejuízos superiores a US$ 10 bilhões. O fenômeno provocou blecautes, enchentes, e matou ao menos sete pessoas, de acordo com o site do jornal "Sun Sentinel".
O furacão Wilma avança nesta terça-feira pela Costa Leste dos Estados Unidos, já mais fraco, com ventos de 165 km/h e na categoria 2 da escala Saffir-Simpson. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o fenômeno estava localizado a 500 quilômetros da costa Carolina do Norte.
Michael Spooneybarger/AP |
Mulher perdeu sua casa após passagem do Wilma pela parte sul da Flórida |
O Wilma inundou várias regiões do arquipélago de Florida Keys, em especial a cidade de Key West e outras áreas do Estado em Miami e Fort Lauderdale, deixando cerca de 3,2 milhões de casas e comércios sem energia elétrica. Apesar do perigo do furacão, autoridades do arquipélago disseram que menos de 7% dos 80 mil habitantes da ilha deixaram suas casas.
Na tarde de ontem, o presidente americano, George W. Bush, declarou a Flórida em "estado de emergência", devido a situação em vários Condados do Estado, que sofreram com a passagem do furacão, como Collier, Lee e Monroe. Segundo o funcionários da administração de Fort Lauderdale, esse foi o pior furacão a atingir a região desde 1950.
Registrado como o mais intenso furacão a se formar no Atlântico, o Wilma chegou a perder força depois de atingir Yucatán, onde sete pessoas morreram, depois que fortes ventos e chuvas provocaram a destruição de várias casas e hotéis na costa. Outras dez pessoas foram mortas no Haiti, depois que fortes tempestades provocaram deslizamentos de terra em vários pontos do país.
Furacões
Segundo especialistas, os prejuízos gerados pelo Wilma podem chegar a ser maiores que aos gerados por qualquer um dos quatro furacões que atingiram a região no ano passado.
No ano passado, o Estado da Flórida foi atingido por quatro furacões entre os meses de agosto e setembro. O primeiro a afetar a região foi o Charley, provocando danos no valor de US$ 15 bilhões, e deixando 25 mortos.
Depois, os EUA foram atingidos pelo Frances, que causou prejuízos da ordem de US$ 8,9 bilhões. Poucos dias depois, foi a vez do Ivan passar pela Costa Leste americana, matando 25 pessoas, e causando danos que custaram US$ 14 bilhões.
Por último, o Jeanne também atingiu a Flórida, matando seis pessoas e deixando um rastro de destruição que custou US$ 6 bilhões.
Com agências internacionais
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