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25/10/2005 - 16h55

Chefe de equipe de investigações da ONU pede maior cooperação síria

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da Folha Online

O chefe da equipe de investigações sobre o assassinato do ex-premiê libanês, Rafik al Hariri, pediu nesta terça-feira à Síria que coopere mais para ajudar a "preencher as lacunas" a respeito do crime.

"As autoridades sírias devem cooperar e talvez queiram fazer sua própria investigação sobre o assassinato de Al Hariri, de uma maneira clara e transparente", afirmou. "Isso ajudaria a comissão a "preencher as lacunas" e a construir um retrato dos organizadores do ato terrorista de 14 de fevereiro."

O promotor alemão Detlev Mehlis se dirigiu ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), cinco dias depois de divulgar um relatório que aponta o envolvimento de altos funcionários da inteligência síria e libanesa no assassinato de Al Hariri.

O documento também acusa a Síria de se recusar a cooperar com os trabalhos de investigação.

Resolução

Pouco antes de Mehlis dar as declarações, o embaixador americano na ONU, John Bolton, e o embaixador francês, Jean-Marc de La Sabliere, afirmaram que esperam elaborar uma elaboração conjunta a respeito do assunto.

"Nós produziremos uma resolução conjunta entre Estados Unidos e França o mais depressa possível", afirmou Bolton. "É uma questão urgente, mas queremos fazê-lo com cautela e com apoio internacional, que acredito que conseguiremos", disse.

"Estamos trabalhando em conjunto e acredito que, muito em breve, teremos um texto", disse La Sabliere. "Mehlis afirma que houve falta de cooperação síria, isso é um fato sério que deve ser abordado pelo conselho."

Pressão

O presidente americano, George W. Bush, afirmou que uma "forte pressão" deve ser aplicada sobre a Síria, mas que o país deve ter "uma chance" ates que os Estados Unidos partam para uma ação militar.

Nesta segunda-feira, a França afirmou que não aceitará sanções contra a Síria antes do término das investigações. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, também indicou que os EUA não pretende, por enquanto, aplicar sanções contra a Síria.

O relatório da ONU acusa autoridades sírias e libanesas de planejarem e executarem a explosão do último dia 14 de fevereiro, que matou Al Hariri e outras 20 pessoas.

Com agências internacionais

Especial
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