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26/10/2005
-
10h53
da France Presse, em Washington
Cindy Sheehan, americana mãe de um soldado morto no Iraque, disse que pretende forçar sua prisão nesta quarta-feira diante da Casa Branca, para protestar contra a intervenção dos Estados Unidos no país árabe, onde já morreram 2.000 soldados americanos.
"Acredito que agora se requer uma desobediência civil não violenta, pacífica, em todo o país", disse Sheehan a jornalistas diante da Casa Branca. Ela afirmou que pretende se posicionar na rua diante dos gramados da Casa Branca, sabendo que provavelmente será presa. "Quando me soltarem, retornarei e farei o mesmo outra vez", disse.
Ao saber que o número de militares americanos mortos no Iraque chegou a 2.000, Sheehan pediu aos opositores à guerra que peçam a seus representantes em Washington o retorno dos 140 mil militares presentes no Iraque. "Compareçam aos gabinetes de seus senadores, aos edifícios federais. Sentem-se e digam que já é suficiente. A matança tem que parar em algum momento", disse.
"Apesar do número trágico de de soldados mortos, [o presidente George W.] Bush continua justificando sua política desastrosa dizendo que temos que matar mais pessoas, porque já morreram muitos", disse Sheehan.
"Peço ao presidente que se reúna comigo para que explique a nobre causa pela qual meu filho, mais de 2.000 americanos e dezenas de milhares de iraquianos inocentes tiveram que morrer", acrescentou.
Há meses, Sheehan se tornou símbolo do movimento americano contra a guerra, ao acampar na frente do rancho texano do presidente George W. Bush, com quem tentou conseguir um encontro, nunca concedido.
Ontem, o Pentágono anunciou a perda de um sargento ferido no Iraque em meados de outubro. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu neste fim de semana, no Texas. Com isso, chega a 2.000 o número de americanos mortos no Iraque, segundo contagem independente de agências de notícias internacionais, como a Associated Press e a Reuters, e organizações independentes, como o Iraq Coalition Casualties.
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Mãe de soldado morto quer ser presa nos EUA em protesto à guerra
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Cindy Sheehan, americana mãe de um soldado morto no Iraque, disse que pretende forçar sua prisão nesta quarta-feira diante da Casa Branca, para protestar contra a intervenção dos Estados Unidos no país árabe, onde já morreram 2.000 soldados americanos.
"Acredito que agora se requer uma desobediência civil não violenta, pacífica, em todo o país", disse Sheehan a jornalistas diante da Casa Branca. Ela afirmou que pretende se posicionar na rua diante dos gramados da Casa Branca, sabendo que provavelmente será presa. "Quando me soltarem, retornarei e farei o mesmo outra vez", disse.
Ao saber que o número de militares americanos mortos no Iraque chegou a 2.000, Sheehan pediu aos opositores à guerra que peçam a seus representantes em Washington o retorno dos 140 mil militares presentes no Iraque. "Compareçam aos gabinetes de seus senadores, aos edifícios federais. Sentem-se e digam que já é suficiente. A matança tem que parar em algum momento", disse.
"Apesar do número trágico de de soldados mortos, [o presidente George W.] Bush continua justificando sua política desastrosa dizendo que temos que matar mais pessoas, porque já morreram muitos", disse Sheehan.
"Peço ao presidente que se reúna comigo para que explique a nobre causa pela qual meu filho, mais de 2.000 americanos e dezenas de milhares de iraquianos inocentes tiveram que morrer", acrescentou.
Há meses, Sheehan se tornou símbolo do movimento americano contra a guerra, ao acampar na frente do rancho texano do presidente George W. Bush, com quem tentou conseguir um encontro, nunca concedido.
Ontem, o Pentágono anunciou a perda de um sargento ferido no Iraque em meados de outubro. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu neste fim de semana, no Texas. Com isso, chega a 2.000 o número de americanos mortos no Iraque, segundo contagem independente de agências de notícias internacionais, como a Associated Press e a Reuters, e organizações independentes, como o Iraq Coalition Casualties.
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