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26/10/2005 - 13h39

Irã é um perigo "evidente e atual", diz ministro israelense

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da France Presse, em Jerusalém
da Folha Online

Israel considera o Irã um perigo "evidente e atual", afirmou nesta quarta-feira o ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom, depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o Estado israelense deve ser "riscado do mapa".

"Achamos que o Irã está tentando ganhar tempo (...) para poder desenvolver uma bomba atômica", assinalou Shalom em coletiva de imprensa, quando destacou: "O Irã é um perigo evidente e atual".

Ahmadinejad afirmou em um discurso realizado na conferência denominada "O mundo sem sionismo" nesta quarta-feira que Israel deve ser "riscado do mapa" e que uma "nova onda de ataques palestinos" vai destruir o país, de acordo com informações divulgadas pela mídia estatal iraniana.

Essa é a primeira vez em muitos anos que um dirigente iraniano defende em público o fim do Estado de Israel, apesar dos chamados deste tipo integrarem a propaganda do regime.

"Qualquer um que reconheça Israel [como país] vai queimar fogo da fúria da nação islâmica, enquanto que qualquer líder [islâmico] que reconheça o regime sionista estará permitindo a derrota do mundo islâmico", disse o presidente.

Resposta americana

Em resposta, o porta-voz do governo americano, Scott McClellan, afirmou que as declarações de Ahmadinejad "confirmam as inquietudes americanas" sobre as supostas ambições do governo iraniano em desenvolver armas nucleares.

"Acredito que [as declarações do presidente iraniano] confirmam simplesmente o que dizemos sobre o regime do Irã", afirmou McClellan para a imprensa nesta quarta-feira.

Os Estados Unidos acusam o Irã de procurar desenvolver armas nucleares, o que é negado pelo governo iraniano. De acordo com autoridades desse país, o desenvolvimento da tecnologia nuclear é necessário para o provimento de combustível nuclear a estações geradoras de energia. Entretanto, o Irã desenvolveu mísseis balísticos capazes de atingir Israel.

Os iranianos também são acusados de fomentar a ação de grupos extremistas palestinos, financiando suas atividades, o que também é negado pelo governo.

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