Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/10/2005 - 20h26

Exército israelense planeja operação militar em resposta a ataque

Publicidade

da Folha Online

As forças de segurança israelenses finalizaram na noite desta quarta-feira uma estratégia de resposta ao ataque terrorista palestino que matou cinco israelenses e feriu outros 30 ao norte de Israel.

A operação militar deve acontecer em duas frentes-- na Cisjordânia e na faixa de Gaza. O Exército deve impor toque de recolher na Cisjordânia e todas as fronteiras com áreas sob o controle palestino serão fechadas.

Além disso, a região da Samaria (norte) será excluída da Cisjordânia e veículos palestinos particulares serão proibidos de entrar na área.

Uma operação contra o lançamento de foguetes Qassam [de fabricação caseira] será realizada no norte de Gaza e forças terrestres devem fazer uma incursão na região.

Segundo fontes do Exército, as operações devem ter por alvo militantes do grupo extremistas Jihad Islâmico. As fontes acusaram a Síria de encorajar e apoiar a atividade do grupo e que as forças israelenses irão tomar toda a responsabilidade pela segurança na Cisjordânia, já que a ANP (Autoridade Nacional Palestina) "não está cuidando da questão.'

Ataques

Um ataque suicida ocorrido nesta quarta-feira em frente a um estande de falafel --comida típica árabe-judaica-- em uma feira na cidade israelense de Hadera matou cinco israelenses e feriu outros 30.

Minutos após o ataque, uma pessoa que se identificou como membro do grupo extremista palestino Jihad Islâmico reivindicou o atentado.

O suicida foi identificado como Hassan Abu Zeid, 20, morador da cidade de Qabatiyeh, na Cisjordânia. Segundo a rádio de Israel, ele foi libertado há cerca de um mês de uma prisão israelense.

O ataque aconteceu por volta das 16h (12h de Brasília), e foi reivindicado por meio de um telefonema anônimo a várias redações de agências de notícias da região.

Nos telefonemas, o suposto membro do grupo extremista disse que o atentado foi uma "vingança" contra o assassinato de Luai Saadi, comandante do grupo, morto em um tiroteio travado com soldados israelenses em Tulkarem, na Cisjordânia.

Em resposta, os militantes tinham prometido vingar-se. Desde o início desta semana, dezenas de foguetes Qassam [de fabricação caseira] foram lançados contra cidades israelenses, o que provocou uma resposta do Exército. Militares israelenses realizaram nesta quarta-feira uma ofensiva a nordeste de Gaza.

Ataques

Esse foi o primeiro atentado suicida ocorrido dentro do Estado israelense desde 28 de agosto último, quando um outro homem se explodiu na entrada da estação de ônibus em Beersheba (sul), ferindo 20 pessoas. Ele tinha sido interceptado pela polícia minutos antes.

Hadera, localizada na costa israelense e na região central do país, sofreu vários ataques após o início da Segunda Intifada [revolta popular palestina contra a ocupação israelense, iniciada em setembro de 2000].

Esta quarta-feira também marca o aniversário de dez anos da morte de um outro líder do Jihad Islâmico, Fathi Shekaki em Malta, durante uma suposta ação israelense.

Com "Haaretz"

Especial
  • Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
  • Leia o que já foi publicado sobre atentados em Israel
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página