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27/10/2005
-
20h18
da Efe
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu paciência à população da Flórida nesta quinta-feira ao avaliar os danos provocados pelo furacão Wilma, após deixar Washington em um momento tenso da política americana.
Bush chegou a Miami poucas horas depois do anúncio da retirada da candidata à Corte Suprema proposta pela Casa Branca, Harriet Miers, cuja nomeação recebeu uma série de críticas dos setores republicanos mais conservadores.
À retirada de Miers, juntam-se as expectativas de que, nesta sexta-feira, o promotor especial Patrick Fitzgerald apresente as acusações contra os dois principais assessores da Casa Branca, Karl Rove e Lewis Libby, no caso da revelação do nome de uma agente da CIA [inteligência americana] à imprensa.
Em seus primeiros atos públicos na Flórida, o presidente não quis responder às perguntas da imprensa sobre a situação em Washington. Em comunicado emitido nesta manhã, indicou ter aceitado 'com resistência' a retirada da candidatura de Miers.
Visita
O presidente visitou um centro de distribuição de alimentos e assistência com seu irmão, o governador do Estado, Jeb Bush, onde presenciaram a entrega de produtos.
Bush louvou o "espírito" dos voluntários vindos do estado do Tennessee para trabalhar no centro de apoio e destacou que "as pessoas estão recebendo alimentos. Em breve, cada vez mais casas voltarão a ter eletricidade". O presidente prometeu que a vida das vítimas "voltará à normalidade".
O furacão Wilma atravessou o sul da Flórida na segunda-feira passada com intensidade três, num escala que tem nível máximo cinco, e deixou pelo menos seis mortos e cerca de seis milhões de pessoas sem eletricidade.
Aproximadamente dois milhões de casas e escritórios continuam sem energia elétrica, enquanto cresce a insatisfação entre os moradores da região. Muitos tentam conseguir água potável e combustível e se queixam da ineficácia da resposta oficial, que comparam com a oferecida após o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans em agosto.
"Culpa"
O governador Bush reconheceu sua culpa pelos erros na assistência e minimizou a responsabilidade da Fema (Agência Federal para a Gestão de Emergências), órgão do governo federal encarregado da resposta em casos de desastre.
A má gestão da Fema na passagem do furacão Katrina provocou a saída de seu principal responsável, Michael Brown. O secretário de Segurança Nacional, Michael Chertoff-- a quem a Fema está subordinada-- também está na Flórida nesta quinta-feira para supervisionar as tarefas de assistência.
Em suas conversas hoje com os desabrigados no centro de assistência, o presidente Bush pareceu reconhecer os problemas e pediu paciência. "Sei que as pessoas estão frustradas porque ainda não têm eletricidade", disse o presidente, que lembrou que "as coisas não se resolvem em um instante".
Após visitar o centro de ajuda, Bush foi ao Centro Nacional de Furacões em Miami, o órgão encarregado de detectar e supervisionar o rumo dos furacões, onde conversou com seus responsáveis.
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Bush pede que afetados por Wilma na Flórida tenham paciência
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu paciência à população da Flórida nesta quinta-feira ao avaliar os danos provocados pelo furacão Wilma, após deixar Washington em um momento tenso da política americana.
Bush chegou a Miami poucas horas depois do anúncio da retirada da candidata à Corte Suprema proposta pela Casa Branca, Harriet Miers, cuja nomeação recebeu uma série de críticas dos setores republicanos mais conservadores.
À retirada de Miers, juntam-se as expectativas de que, nesta sexta-feira, o promotor especial Patrick Fitzgerald apresente as acusações contra os dois principais assessores da Casa Branca, Karl Rove e Lewis Libby, no caso da revelação do nome de uma agente da CIA [inteligência americana] à imprensa.
Em seus primeiros atos públicos na Flórida, o presidente não quis responder às perguntas da imprensa sobre a situação em Washington. Em comunicado emitido nesta manhã, indicou ter aceitado 'com resistência' a retirada da candidatura de Miers.
Visita
O presidente visitou um centro de distribuição de alimentos e assistência com seu irmão, o governador do Estado, Jeb Bush, onde presenciaram a entrega de produtos.
Bush louvou o "espírito" dos voluntários vindos do estado do Tennessee para trabalhar no centro de apoio e destacou que "as pessoas estão recebendo alimentos. Em breve, cada vez mais casas voltarão a ter eletricidade". O presidente prometeu que a vida das vítimas "voltará à normalidade".
O furacão Wilma atravessou o sul da Flórida na segunda-feira passada com intensidade três, num escala que tem nível máximo cinco, e deixou pelo menos seis mortos e cerca de seis milhões de pessoas sem eletricidade.
Aproximadamente dois milhões de casas e escritórios continuam sem energia elétrica, enquanto cresce a insatisfação entre os moradores da região. Muitos tentam conseguir água potável e combustível e se queixam da ineficácia da resposta oficial, que comparam com a oferecida após o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans em agosto.
"Culpa"
O governador Bush reconheceu sua culpa pelos erros na assistência e minimizou a responsabilidade da Fema (Agência Federal para a Gestão de Emergências), órgão do governo federal encarregado da resposta em casos de desastre.
A má gestão da Fema na passagem do furacão Katrina provocou a saída de seu principal responsável, Michael Brown. O secretário de Segurança Nacional, Michael Chertoff-- a quem a Fema está subordinada-- também está na Flórida nesta quinta-feira para supervisionar as tarefas de assistência.
Em suas conversas hoje com os desabrigados no centro de assistência, o presidente Bush pareceu reconhecer os problemas e pediu paciência. "Sei que as pessoas estão frustradas porque ainda não têm eletricidade", disse o presidente, que lembrou que "as coisas não se resolvem em um instante".
Após visitar o centro de ajuda, Bush foi ao Centro Nacional de Furacões em Miami, o órgão encarregado de detectar e supervisionar o rumo dos furacões, onde conversou com seus responsáveis.
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