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28/10/2005
-
07h56
da Efe, em Teerã
Milhares de iranianos tomaram nesta sexta-feira as principais ruas do país para o "dia de Jerusalém", um evento criado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini para denunciar a existência de Israel e apoiar a causa palestina.
O protesto coincide com um clima de grande tensão mundial, gerado pela decisão do atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de recuperar esta semana em um discurso a famosa frase de Khomeini "é preciso apagar Israel do mapa".
Ao grito de "abaixo Estados Unidos, fora Israel e o Reino Unido", os milhares de manifestantes avançam com cartazes condenando "os crimes do despotismo mundial e do sionismo", ideologia que fomentou a criação do atual Estado de Israel.
"O dia de Al Quds [Jerusalém em árabe e persa] manifesta a repulsa mundial contra o despotismo global e é o dia escolhido para pedir a justiça, o dia em que a umma [comunidade muçulmana] mostra seu poder", afirmou em sua edição de ontem o jornal local "Hamshahri".
Khomeini, líder da revolução que em 1979 derrubou o pró ocidental Xá de Pérsia, Mohammed Reza Pahlevi, e fundou a atual República Islâmica do Irã, decretou que a última sexta-feira do mês de jejum islâmico ou Ramadã fosse o dia de apoio à causa palestina.
Este ano, o ato ficou marcado pela polêmica declaração de Ahmadinejad, que recebeu duras críticas no mundo todo e multiplicou as suspeitas da comunidade internacional com seu governo.
Os especialistas consideram que a participação em massa na manifestação de hoje representa o apoio dos iranianos às teses de seu ultraconservador presidente.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Ahmadinejad
Leia o que já foi publicado sobre o aiatolá Khomeini
Milhares de iranianos fazem protesto contra Israel
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Milhares de iranianos tomaram nesta sexta-feira as principais ruas do país para o "dia de Jerusalém", um evento criado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini para denunciar a existência de Israel e apoiar a causa palestina.
O protesto coincide com um clima de grande tensão mundial, gerado pela decisão do atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de recuperar esta semana em um discurso a famosa frase de Khomeini "é preciso apagar Israel do mapa".
Ao grito de "abaixo Estados Unidos, fora Israel e o Reino Unido", os milhares de manifestantes avançam com cartazes condenando "os crimes do despotismo mundial e do sionismo", ideologia que fomentou a criação do atual Estado de Israel.
"O dia de Al Quds [Jerusalém em árabe e persa] manifesta a repulsa mundial contra o despotismo global e é o dia escolhido para pedir a justiça, o dia em que a umma [comunidade muçulmana] mostra seu poder", afirmou em sua edição de ontem o jornal local "Hamshahri".
Khomeini, líder da revolução que em 1979 derrubou o pró ocidental Xá de Pérsia, Mohammed Reza Pahlevi, e fundou a atual República Islâmica do Irã, decretou que a última sexta-feira do mês de jejum islâmico ou Ramadã fosse o dia de apoio à causa palestina.
Este ano, o ato ficou marcado pela polêmica declaração de Ahmadinejad, que recebeu duras críticas no mundo todo e multiplicou as suspeitas da comunidade internacional com seu governo.
Os especialistas consideram que a participação em massa na manifestação de hoje representa o apoio dos iranianos às teses de seu ultraconservador presidente.
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