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28/10/2005
-
08h18
da Efe, em Budapeste
Autoridades húngaras proibiram e declararam ilegal no país a organização neonazista Sangue e Honra, que tem sua origem na organização racista americana do mesmo nome, após um processo de mais de dois anos, informa nesta sexta-feira a imprensa desse país.
A Procuradoria de Budapeste abriu um processo legal contra a organização em fevereiro de 2003 com base nas informações do Escritório de Segurança Nacional, argumentando que os membros do grupo se identificam abertamente com ideologias neonazistas.
O veredicto da Corte de Budapeste diz que membros de Sangue e Honra fizeram publicamente declarações neofascistas cujo conteúdo "causou temor em determinados grupos étnicos".
O presidente do conselho da Corte de Budapeste, Tibor Lizák, explicou que os integrantes do grupo se definem como "hungaristas", fazendo referência a um movimento pró-nazista húngaro da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os "irmãos" (autodenominação utilizada pelos membros de Sangue e Honra) apareciam em diferentes eventos públicos vestidos de negro, mantinham relações com organizações nazistas estrangeiras e todos os anos organizavam o chamado "Natal Branco", encontro de grupos de rock racistas.
Após a decisão da corte, os dirigentes da organização ilegalizada garantiram que continuarão sua atuação "como uma luta de direitos civis e aparecerão na vida pública como um movimento hungarista", segundo o jornal independente Magyar Hírlap.
O "hungarismo" foi o movimento político de Ferenc Szálasi, dirigente do Partido Cruz de Seta, que chegou ao poder com um golpe de Estado em 15 de outubro de 1944 e cuja meta principal era a de servir incondicionalmente aos interesses do 3º Reich.
Na Hungria, depois da queda do Muro de Berlim, em 1989, surgiram vários grupos neonazistas e pró fascistas, mas seu apoio político e social foi muito pequeno, por isso nunca conseguiram representação parlamentar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o neonazismo
Húngaros declaram organização neonazista ilegal no país
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Autoridades húngaras proibiram e declararam ilegal no país a organização neonazista Sangue e Honra, que tem sua origem na organização racista americana do mesmo nome, após um processo de mais de dois anos, informa nesta sexta-feira a imprensa desse país.
A Procuradoria de Budapeste abriu um processo legal contra a organização em fevereiro de 2003 com base nas informações do Escritório de Segurança Nacional, argumentando que os membros do grupo se identificam abertamente com ideologias neonazistas.
O veredicto da Corte de Budapeste diz que membros de Sangue e Honra fizeram publicamente declarações neofascistas cujo conteúdo "causou temor em determinados grupos étnicos".
O presidente do conselho da Corte de Budapeste, Tibor Lizák, explicou que os integrantes do grupo se definem como "hungaristas", fazendo referência a um movimento pró-nazista húngaro da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os "irmãos" (autodenominação utilizada pelos membros de Sangue e Honra) apareciam em diferentes eventos públicos vestidos de negro, mantinham relações com organizações nazistas estrangeiras e todos os anos organizavam o chamado "Natal Branco", encontro de grupos de rock racistas.
Após a decisão da corte, os dirigentes da organização ilegalizada garantiram que continuarão sua atuação "como uma luta de direitos civis e aparecerão na vida pública como um movimento hungarista", segundo o jornal independente Magyar Hírlap.
O "hungarismo" foi o movimento político de Ferenc Szálasi, dirigente do Partido Cruz de Seta, que chegou ao poder com um golpe de Estado em 15 de outubro de 1944 e cuja meta principal era a de servir incondicionalmente aos interesses do 3º Reich.
Na Hungria, depois da queda do Muro de Berlim, em 1989, surgiram vários grupos neonazistas e pró fascistas, mas seu apoio político e social foi muito pequeno, por isso nunca conseguiram representação parlamentar.
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