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28/10/2005
-
10h17
da Folha Online
Os grupos extremistas palestinos Jihad Islâmico, Brigadas dos Mártires de Al Aqsa --vinculado ao partido político Fatah-- e o Hamas juraram "vingança" contra os ataques realizados nesta quinta-feira pelo Exército israelense, que mataram sete palestinos --entre eles dois extremistas-- e deixaram outros 12 feridos na faixa de Gaza, segundo o jornal israelense "Haaretz" desta sexta-feira.
A violência continuou na manhã desta sexta-feira, depois que palestinos atiraram dois foguetes Qassam [de fabricação caseira], que caíram em uma região de Gaza isolada. Os israelenses fizeram ataques aéreos no nordeste da faixa de Gaza, e até o momento não há informações sobre feridos.
A ação do Exército israelense faz parte de uma ofensiva iniciada nesta quinta-feira em territórios palestinos na faixa de Gaza e na Cisjordânia, após o atentado ocorrido na cidade de Hadera, onde um palestino de 20 anos de idade se explodiu, matando cinco civis.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom, voltou a afirmar nesta sexta-feira que Israel não iria "restringir" a caçada aos militantes extremistas palestinos.
Ainda segundo o "Haaretz", as forças de segurança israelenses começaram a implementar um outro plano na Cisjordânia --onde morava o suicida que se explodiu em Hadera-- com a construção de barreiras permanentes em algumas áreas e postos de checagem.
Todos os civis palestinos foram proibidos de circular de carro por essa região.
Isolado
Já o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, afirmou que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas --acusado de nada ter feito para desarmar os grupos extremistas palestinos, desde o acordo de cessar-fogo realizado com o primeiro-ministro Ariel Sharon em fevereiro passado-- é um "showman" que "não tem o apoio de seu próprio povo".
Ele também afirmou que vê "poucas chances" de os palestinos conhecerem a paz "ainda nesta geração".
Abbas condenou o atentado na cidade israelense de Hadera, realizado nesta quarta-feira por um terrorista suicida palestino, que se explodiu em uma feira da cidade, matando cinco pessoas.
O atentado, reivindicado pelo Jihad Islâmico foi, segundo o grupo, uma vingança contra a morte de Luai Saadi, líder do grupo na Cisjordânia.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o ataque em Hadera
Palestinos juram "vingança" contra Israel e fazem mais ataques
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Os grupos extremistas palestinos Jihad Islâmico, Brigadas dos Mártires de Al Aqsa --vinculado ao partido político Fatah-- e o Hamas juraram "vingança" contra os ataques realizados nesta quinta-feira pelo Exército israelense, que mataram sete palestinos --entre eles dois extremistas-- e deixaram outros 12 feridos na faixa de Gaza, segundo o jornal israelense "Haaretz" desta sexta-feira.
A violência continuou na manhã desta sexta-feira, depois que palestinos atiraram dois foguetes Qassam [de fabricação caseira], que caíram em uma região de Gaza isolada. Os israelenses fizeram ataques aéreos no nordeste da faixa de Gaza, e até o momento não há informações sobre feridos.
A ação do Exército israelense faz parte de uma ofensiva iniciada nesta quinta-feira em territórios palestinos na faixa de Gaza e na Cisjordânia, após o atentado ocorrido na cidade de Hadera, onde um palestino de 20 anos de idade se explodiu, matando cinco civis.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom, voltou a afirmar nesta sexta-feira que Israel não iria "restringir" a caçada aos militantes extremistas palestinos.
Ainda segundo o "Haaretz", as forças de segurança israelenses começaram a implementar um outro plano na Cisjordânia --onde morava o suicida que se explodiu em Hadera-- com a construção de barreiras permanentes em algumas áreas e postos de checagem.
Todos os civis palestinos foram proibidos de circular de carro por essa região.
Isolado
Já o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, afirmou que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas --acusado de nada ter feito para desarmar os grupos extremistas palestinos, desde o acordo de cessar-fogo realizado com o primeiro-ministro Ariel Sharon em fevereiro passado-- é um "showman" que "não tem o apoio de seu próprio povo".
Ele também afirmou que vê "poucas chances" de os palestinos conhecerem a paz "ainda nesta geração".
Abbas condenou o atentado na cidade israelense de Hadera, realizado nesta quarta-feira por um terrorista suicida palestino, que se explodiu em uma feira da cidade, matando cinco pessoas.
O atentado, reivindicado pelo Jihad Islâmico foi, segundo o grupo, uma vingança contra a morte de Luai Saadi, líder do grupo na Cisjordânia.
Com agências internacionais
Especial
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