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28/10/2005 - 11h27

Presidente do Irã reafirma críticas contra Israel e tensão cresce

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da Folha Online

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou nesta sexta-feira sua declaração dada há dois dias durante uma conferência realizada na capital do país, Teerã, onde ele disse que Israel deveria ser "riscado do mapa". Suas últimas declarações contradizem a tentativa da Embaixada do Irã em Moscou que, em comunicado tentou "minimizar" o impacto de sua declaração.

Ahmadinejad chegou a tomar parte de uma manifestação anti-Israel ocorrida em todo o país e também na capital iraniana, Teerã. Ele afirmou que as críticas ocidentais sobre sua declaração "não tem peso", e que suas palavras "eram as mesmas da nação iraniana".

A embaixada iraniana em Moscou, entretanto, procurou minimizar o efeito dos comentários feitos por Ahmadinejad --ex-prefeito de Teerã, com pouca experiência diplomática-- mas que ganhou imenso apoio da população.

"O sr. Ahmadinejad não teve qualquer intenção de falar em termos tão bruscos e entrar em um conflito", afirmou a embaixada em um comunicado divulgado nesta sexta-feira.

"É absolutamente claro que, em suas declarações, o sr. Ahmadinejad, presidente da República Islâmica do Irã, reafirmou uma posição-chave do país, baseada na necessidade da realização de eleições livres em territórios ocupados".

A embaixada iraniana em Moscou é uma das mais importantes do país e, no passado, foi usada como uma ponte entre o governo iraniano e as instituições internacionais.

Reação

O governo de Israel afirmou nesta sexta-feira que irá solicitar uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre os comentários de Ahmadinejad.

No protesto realizado nesta sexta-feira, os iranianos cantavam "morte a Israel", e "morte a América". Vários membros do governo participaram. Alguns manifestantes chegaram até a queimar bandeiras dos EUA e de Israel.

O Irã nunca reconheceu a existência do Estado israelense. O governo nega que tenha armado e treinado grupos extremistas palestinos, mas afirma que lhes concede "suporte moral".

Com agências internacionais

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