Publicidade
Publicidade
28/10/2005
-
17h19
da Folha Online
Milhares de militantes do Hizbollah [grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano] realizaram uma parada militar na região sul da capital do Líbano, Beirute, nesta sexta-feira, para demonstrar seu apoio à Síria e contestar o desarmamento das milícias não-libanesas.
O líder do grupo, Sheik Hassan Nasrallah, também demonstrou seu apoio à Síria, após a divulgação de um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) que aponta e envolvimentos de autoridades sírias e libanesas no assassinato do ex-premiê libanês Rafik Al Hariri.
Dezenas de milhares de pessoas carregando bandeiras participaram da parada, enquanto cerca de 6.000 militantes extremistas vestidos com uniformes do grupo marchavam pelo sul da capital libanesa-- área que é considerada bastião do grupo. Ninguém foi visto carregando armas.
O muçulmano xiita Hizbollah é apoiado pelo Irã e realiza a parada todos os anos, para marcar o Dia de Jerusalém e pedir a volta dos árabes à cidade.
Tensão
No entanto, a parada deste ano acontece em meio à crescente tensão no Líbano e à pressão ocidental sobre a Síria para que coopere com as investigações a respeito da morte de Al Hariri, em fevereiro último.
A parada também acontece após a divulgação de um relatório da ONU que conclui que o Líbano fez pouco para implementar a resolução que prevê o desarmamento de todas as milícias não-libanesas--entre elas, o Hizbollah.
O relatório também pede que tropas do Líbano sejam destacadas para a região sul do país, para acabar com a presença armada do Hizbollah na região.
Como parte dos esforços para evitar uma crise regional ainda maior devido às investigações da ONU sobre o assassinato do ex-premiê libanês, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, visitou a Síria nesta sexta-feira.
Embora detalhes não tenham sido divulgados, Mubarak teria conversado com o presidente sírio, Bashar Assad, sobre os esforços para impor sanções à Síria caso o país se recuse a cooperar com os trabalhos da ONU, segundo a agência de notícias egípcia Oriente Médio.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Hizbollah
Leia o que já foi publicado sobre a crise sírio-libanesa
Leia o que já foi publicado sobre Rafik Al Hariri
Hizbollah faz parada militar no Líbano para demonstrar apoio à Síria
Publicidade
Milhares de militantes do Hizbollah [grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano] realizaram uma parada militar na região sul da capital do Líbano, Beirute, nesta sexta-feira, para demonstrar seu apoio à Síria e contestar o desarmamento das milícias não-libanesas.
O líder do grupo, Sheik Hassan Nasrallah, também demonstrou seu apoio à Síria, após a divulgação de um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) que aponta e envolvimentos de autoridades sírias e libanesas no assassinato do ex-premiê libanês Rafik Al Hariri.
Dezenas de milhares de pessoas carregando bandeiras participaram da parada, enquanto cerca de 6.000 militantes extremistas vestidos com uniformes do grupo marchavam pelo sul da capital libanesa-- área que é considerada bastião do grupo. Ninguém foi visto carregando armas.
O muçulmano xiita Hizbollah é apoiado pelo Irã e realiza a parada todos os anos, para marcar o Dia de Jerusalém e pedir a volta dos árabes à cidade.
Tensão
No entanto, a parada deste ano acontece em meio à crescente tensão no Líbano e à pressão ocidental sobre a Síria para que coopere com as investigações a respeito da morte de Al Hariri, em fevereiro último.
A parada também acontece após a divulgação de um relatório da ONU que conclui que o Líbano fez pouco para implementar a resolução que prevê o desarmamento de todas as milícias não-libanesas--entre elas, o Hizbollah.
O relatório também pede que tropas do Líbano sejam destacadas para a região sul do país, para acabar com a presença armada do Hizbollah na região.
Como parte dos esforços para evitar uma crise regional ainda maior devido às investigações da ONU sobre o assassinato do ex-premiê libanês, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, visitou a Síria nesta sexta-feira.
Embora detalhes não tenham sido divulgados, Mubarak teria conversado com o presidente sírio, Bashar Assad, sobre os esforços para impor sanções à Síria caso o país se recuse a cooperar com os trabalhos da ONU, segundo a agência de notícias egípcia Oriente Médio.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice