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29/10/2005
-
18h31
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
O brasileiro Victor Demian de Oliveira, 33, escapou das explosões registradas neste sábado em Nova Déli, mas presenciou toda a correria causada pelos ataques. De férias na Índia há cerca de um mês, ele estava em um cybercafé quando ouviu a primeira explosão, no início da noite.
"Foi uma correria muito grande, com um tumulto de pessoas nas ruas", conta. Depois do segundo estrondo --que ele ouviu quando estava na recepção de um hotel--, a confusão aumentou. "Além do corre-corre, muitos curiosos foram às ruas para ver os estragos."
As agências internacionais divulgam que há cerca de 50 mortos. Segundo Oliveira, no entanto, a população fala em cerca de 200 pessoas mortas. Também há contradições no número de explosões; enquanto o governo divulga três delas, os indianos cogitam sete.
"O policiamento foi reforçado nas estações de trem, mas os oficiais não revistam as pessoas ou usam instrumentos para identificar bombas. A insegurança é muito grande; não há como saber se alguém do meu lado tem um explosivo", disse Oliveira, que conversou por telefone com a Folha Online.
As explosões acontecem dias antes do início de dois grandes festivais religiosos na Índia: um hindu e outro, muçulmano. O primeiro --Diwali, ou festa das luzes-- deverá ser celebrada na próxima terça-feira e o segundo, Eid Ul Fitr, marca o fim do Ramadã (mês sagrado dos muçulmanos) no final da próxima semana.
"Antes dos ataques, a cidade estava em clima de festa. Muitos indianos foram às ruas comprar presentes, as lojas estavam iluminadas e diversas pessoas planejavam viajar por causa das celebrações."
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da Folha Online
O brasileiro Victor Demian de Oliveira, 33, escapou das explosões registradas neste sábado em Nova Déli, mas presenciou toda a correria causada pelos ataques. De férias na Índia há cerca de um mês, ele estava em um cybercafé quando ouviu a primeira explosão, no início da noite.
"Foi uma correria muito grande, com um tumulto de pessoas nas ruas", conta. Depois do segundo estrondo --que ele ouviu quando estava na recepção de um hotel--, a confusão aumentou. "Além do corre-corre, muitos curiosos foram às ruas para ver os estragos."
As agências internacionais divulgam que há cerca de 50 mortos. Segundo Oliveira, no entanto, a população fala em cerca de 200 pessoas mortas. Também há contradições no número de explosões; enquanto o governo divulga três delas, os indianos cogitam sete.
"O policiamento foi reforçado nas estações de trem, mas os oficiais não revistam as pessoas ou usam instrumentos para identificar bombas. A insegurança é muito grande; não há como saber se alguém do meu lado tem um explosivo", disse Oliveira, que conversou por telefone com a Folha Online.
As explosões acontecem dias antes do início de dois grandes festivais religiosos na Índia: um hindu e outro, muçulmano. O primeiro --Diwali, ou festa das luzes-- deverá ser celebrada na próxima terça-feira e o segundo, Eid Ul Fitr, marca o fim do Ramadã (mês sagrado dos muçulmanos) no final da próxima semana.
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