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31/10/2005
-
16h33
da Folha Online
Um tribunal militar americano começou nessa segunda-feira a ouvir as testemunhas do julgamento de um sargento dos Estados Unidos acusado de matar dois oficiais superiores no Iraque.
Ao menos uma das testemunhas afirmou que o réu, o sargento Alberto B. Martinez, lhe disse que desejava matar uma das vítimas.
O sargento --natural de Troy, Nova York-- enfrenta acusações de assassinato pela morte do capitão Philip Esposito e de Louis E. Allen, em 7 de junho, na explosão de uma bomba em uma base militar próxima de Tikrit (norte) --cidade natal do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
É o primeiro caso de um soldado americano no Iraque acusado de matar seus superiores.
Nesta terça-feira, o tribunal--realizado no Kuwait-- deve determinar se o caso será enviado a uma corte marcial.
Ódio
Durante a sessão desta segunda-feira, uma testemunha, o capitão Carl Prober, afirmou que Martinez lhe disse duas vezes que odiava Esposito-- uma vez em setembro e outra em maio de 2004. Prober não disse o motivo do ódio de Martinez por uma das vítimas.
Esposito, 30, de Suffern (Nova York), e Allen, 34, de Milford (Pensilvânia), morreram em uma explosão no escritório de Esposito, em uma base militar montada no antigo palácio de Saddam Hussein.
As morte foram atribuídas, inicialmente, à "fogo indireto" contra a base-- um morteiro que teria atingido a janela do prédio do escritório onde ambos estavam.
O sargento Kevin Fitzgerald, especialista em explosivos, afirmou perante o júri que a explosão foi provavelmente causada por uma mina e três granadas. O cirurgião Joan Sullivan disse ao tribunal que os ferimentos sofridos pelas duas vítimas não eram compatíveis com um morteiro ou foguete.
Testemunhas
Oito testemunhas foram ouvidas durante a sessão dessa segunda-feira e várias outras devem ser ouvidas durante a tarde. As audiências devem durar até esta quarta-feira. As viúvas de Esposito e Allen participaram das audiências depois que o Exército concordou em levá-las de avião ao Kuwait.
Martinez, 37, foi destacado para o Iraque em outubro de 2004, com a 42ª Infantaria.
O caso é o segundo no Iraque envolvendo um soldado dos EUA acusado de matar outros militares americanos durante a guerra do Iraque.
Em abril de 2005, um sargento foi condenado por assassinato e tentativa de assassinato por uma ataque com granada e rifle que matou dois oficiais e feriu 14 soldados no Kuwait, durante os primeiros dias da invasão do país, em 2003.
O muçulmano Hasan Akbar, 34, que foi condenado à morte, disse aos investigadores que realizou ataque por raiva das tropas americanas, que iriam matar muçulmanos.
Com agências internacionais
Especial
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EUA julgam sargento acusado de matar dois superiores no Iraque
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Um tribunal militar americano começou nessa segunda-feira a ouvir as testemunhas do julgamento de um sargento dos Estados Unidos acusado de matar dois oficiais superiores no Iraque.
Ao menos uma das testemunhas afirmou que o réu, o sargento Alberto B. Martinez, lhe disse que desejava matar uma das vítimas.
O sargento --natural de Troy, Nova York-- enfrenta acusações de assassinato pela morte do capitão Philip Esposito e de Louis E. Allen, em 7 de junho, na explosão de uma bomba em uma base militar próxima de Tikrit (norte) --cidade natal do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.
É o primeiro caso de um soldado americano no Iraque acusado de matar seus superiores.
Nesta terça-feira, o tribunal--realizado no Kuwait-- deve determinar se o caso será enviado a uma corte marcial.
Ódio
Durante a sessão desta segunda-feira, uma testemunha, o capitão Carl Prober, afirmou que Martinez lhe disse duas vezes que odiava Esposito-- uma vez em setembro e outra em maio de 2004. Prober não disse o motivo do ódio de Martinez por uma das vítimas.
Esposito, 30, de Suffern (Nova York), e Allen, 34, de Milford (Pensilvânia), morreram em uma explosão no escritório de Esposito, em uma base militar montada no antigo palácio de Saddam Hussein.
As morte foram atribuídas, inicialmente, à "fogo indireto" contra a base-- um morteiro que teria atingido a janela do prédio do escritório onde ambos estavam.
O sargento Kevin Fitzgerald, especialista em explosivos, afirmou perante o júri que a explosão foi provavelmente causada por uma mina e três granadas. O cirurgião Joan Sullivan disse ao tribunal que os ferimentos sofridos pelas duas vítimas não eram compatíveis com um morteiro ou foguete.
Testemunhas
Oito testemunhas foram ouvidas durante a sessão dessa segunda-feira e várias outras devem ser ouvidas durante a tarde. As audiências devem durar até esta quarta-feira. As viúvas de Esposito e Allen participaram das audiências depois que o Exército concordou em levá-las de avião ao Kuwait.
Martinez, 37, foi destacado para o Iraque em outubro de 2004, com a 42ª Infantaria.
O caso é o segundo no Iraque envolvendo um soldado dos EUA acusado de matar outros militares americanos durante a guerra do Iraque.
Em abril de 2005, um sargento foi condenado por assassinato e tentativa de assassinato por uma ataque com granada e rifle que matou dois oficiais e feriu 14 soldados no Kuwait, durante os primeiros dias da invasão do país, em 2003.
O muçulmano Hasan Akbar, 34, que foi condenado à morte, disse aos investigadores que realizou ataque por raiva das tropas americanas, que iriam matar muçulmanos.
Com agências internacionais
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