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01/11/2005 - 12h02

Terremoto matou 57 mil pessoas só no Paquistão, diz primeiro-ministro

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da Folha Online

O terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu a região da Caxemira indiana e paquistanesa em 8 de outubro passado causou mais de 57 mil mortos, de acordo com anúncio realizado nesta terça-feira pelo primeiro-ministro paquistanês, Shaukat Aziz. Ele não mencionou o número de feridos, mas estima-se que eles tenham ultrapassado os 77 mil.

Outras 1.300 pessoas morreram na região da Caxemira indiana.

O terremoto também deixou 3,3 milhões de pessoas sem casa na região do norte do Paquistão, e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) ao menos 17 mil crianças morreram no Paquistão devido ao desabamento de várias escolas, casas e outros locais no dia do tremor.

As organizações humanitárias têm insistido que o número de mortos pode aumentar ainda porque há milhares de pessoas sem qualquer lugar para se abrigar, e sem receber ajuda para enfrentar o rigoroso frio que atinge essa região --onde está o Himalaia-- nesta época do ano.

A ONU (Organização das Nações Unidas) que, em 26 de outubro passado, obteve US$ 580 milhões de promessas de ajuda da comunidade internacional, pediu aos países doadores que "traduzam urgentemente" o dinheiro prometido em doações, para evitar uma catástrofe de porte ainda maior.

Cerca de 30 países enviaram ajuda aos países afetados pelo terremoto, como tendas, cobertores, remédios, médicos, paramédicos e equipes especializadas em desastres, além de dinheiro para auxiliar na reconstrução das áreas afetadas, que se concentram principalmente no Paquistão.

O epicentro do tremor de 7,6 graus na escala Richter, ocorrido às 8h50 do dia 8 de outubro (0h50 de do mesmo dia, no horário de Brasília), foi registrado em Muzaffarabad, a capital da parte da Caxemira administrada pelo Paquistão, que fica 90 quilômetros a nordeste da capital do país, Islamabad. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o terremoto aconteceu a 10 quilômetros de profundidade.

Com agências internacionais

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