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01/11/2005
-
16h09
da Folha Online
Um ataque aéreo com míssil das forças de segurança israelenses matou dois militantes palestinos --entre eles, um membro do Hamas-- que trafegavam em um veículo no campo de refugiados de Jabaliya, na faixa de Gaza, nesta terça-feira.
O ataque causou ameaças de violência de grupos extremistas palestinos. Fawzi Abu al Qara, membro do Hamas, foi morto ao lado de Hassan al Madhoun. Nove pessoas que passavam pelo local ficaram feridas.
Madhoun é acusado por Israel de planejar os bombardeios na cidade portuária de Ashdod, em 2004 --que mataram dez pessoas --e na passagem de Karni, entre Gaza e Israel. Fontes militares afirmam que Madhoun era o alvo do ataque.
"Esta é uma guerra aberta", afirmou o porta-voz do Hamas, Mushir al Masri. "Eles [os israelenses] irão pagar um preço alto por seus crimes (...) Nós não ficaremos esperando de mãos atadas."
"Esse assassinato irá abrir os portões do inferno para o inimigo", afirmou o Jihad Islâmico, grupo que prega a destruição de Israel, após os ataques desta terça-feira.
Retaliação
Um porta-voz das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, Abu Ahmed --com quem Madhoun já trabalhou-- afirmou que a "retaliação terá a mesma proporção que o crime." Ahmed vestia uma máscara e carregava um rifle M-16.
Dezenas de militantes se dirigiram ao hospital local para onde os corpos foram levados. Homens armados atiravam para o alto e gritavam "vingança", "vingança".
Segundo funcionários da segurança palestina, os mísseis atingiram o veículo poucos minutos depois que um comboio que levava o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, havia passado pelo local.
O negociador palestino Saeb Erekat afirmou que Israel está minando os esforços palestinos pela paz com a realização de ataques aéreos.
Prisão
Forças de segurança israelenses prenderam 12 membros do Jihad Islâmico no norte da Cisjordânia nesta terça-feira --entre eles, um palestino de 18 anos de Jenin que planejava realizar um ataque suicida. Um soldado ficou levemente feridos durante a ação.
A operação--realizada nas cidade de Jenin e Qabatya-- foi a mais recente da série de ações do Exército contra os grupos palestinos armados, principalmente o Jihad Islâmico, que realizou ataques suicidas após a retirada israelense de Gaza.
As ações militares em Jenin e Tulkarem devem continuar por vários dias. Em outra operação na vila de Zurif, a oeste de Belém, oito supostos membros do Hamas foram detidos.
Na região de Negev, no oeste da faixa de Gaza, palestinos lançaram nesta terça-feira dois foguetes Qassam [de fabricação caseira].
Com "Haaretz"
Especial
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Hamas declara guerra "aberta" à Israel após ação militar
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Um ataque aéreo com míssil das forças de segurança israelenses matou dois militantes palestinos --entre eles, um membro do Hamas-- que trafegavam em um veículo no campo de refugiados de Jabaliya, na faixa de Gaza, nesta terça-feira.
O ataque causou ameaças de violência de grupos extremistas palestinos. Fawzi Abu al Qara, membro do Hamas, foi morto ao lado de Hassan al Madhoun. Nove pessoas que passavam pelo local ficaram feridas.
Madhoun é acusado por Israel de planejar os bombardeios na cidade portuária de Ashdod, em 2004 --que mataram dez pessoas --e na passagem de Karni, entre Gaza e Israel. Fontes militares afirmam que Madhoun era o alvo do ataque.
"Esta é uma guerra aberta", afirmou o porta-voz do Hamas, Mushir al Masri. "Eles [os israelenses] irão pagar um preço alto por seus crimes (...) Nós não ficaremos esperando de mãos atadas."
"Esse assassinato irá abrir os portões do inferno para o inimigo", afirmou o Jihad Islâmico, grupo que prega a destruição de Israel, após os ataques desta terça-feira.
Retaliação
Um porta-voz das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, Abu Ahmed --com quem Madhoun já trabalhou-- afirmou que a "retaliação terá a mesma proporção que o crime." Ahmed vestia uma máscara e carregava um rifle M-16.
Dezenas de militantes se dirigiram ao hospital local para onde os corpos foram levados. Homens armados atiravam para o alto e gritavam "vingança", "vingança".
Segundo funcionários da segurança palestina, os mísseis atingiram o veículo poucos minutos depois que um comboio que levava o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, havia passado pelo local.
O negociador palestino Saeb Erekat afirmou que Israel está minando os esforços palestinos pela paz com a realização de ataques aéreos.
Prisão
Forças de segurança israelenses prenderam 12 membros do Jihad Islâmico no norte da Cisjordânia nesta terça-feira --entre eles, um palestino de 18 anos de Jenin que planejava realizar um ataque suicida. Um soldado ficou levemente feridos durante a ação.
A operação--realizada nas cidade de Jenin e Qabatya-- foi a mais recente da série de ações do Exército contra os grupos palestinos armados, principalmente o Jihad Islâmico, que realizou ataques suicidas após a retirada israelense de Gaza.
As ações militares em Jenin e Tulkarem devem continuar por vários dias. Em outra operação na vila de Zurif, a oeste de Belém, oito supostos membros do Hamas foram detidos.
Na região de Negev, no oeste da faixa de Gaza, palestinos lançaram nesta terça-feira dois foguetes Qassam [de fabricação caseira].
Com "Haaretz"
Especial
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