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03/11/2005 - 09h42

Parlamento australiano aprova novas leis antiterroristas

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da Folha Online

O Parlamento da Austrália aprovou nesta quinta-feira, em sessão extraordinária, novas emendas à lei antiterrorista em vigor no país, que tornam mais fácil à polícia a prisão de suspeitos. A aprovação da legislação acontece um dia depois que o primeiro-ministro australiano, John Howard, alertou contra uma possível "ameaça terrorista".

Howard se recusou a revelar qualquer detalhe sobre a ameaça, que segundo ele, foi revelada nesta semana. Mas, de acordo com Clive Williams, analista de segurança australiano, e chefe da divisão de estudos sobre terrorismo da Universidade Nacional da Austrália, extremistas estão se organizando para realizar ataques em Sydney e Melbourne.

A Austrália, um aliado-chave dos Estados Unidos, que enviou soldados ao Afeganistão e ao Iraque, está em alerta de segurança desde 11 de setembro de 2001, quando houve os ataques terroristas nos Estados Unidos.

Williams afirmou que os novos avisos de segurança estavam provavelmente relacionados a interceptações telefônicas de pessoas que moram em Sydney e Melbourne, e que vêm discutindo planos para realizar ataques nessas cidades.

"Nesse estágio, a atividade [dos terroristas] ainda está em seus momentos iniciais, com o planejamento de ataques", afirmou o especialista.

Alerta

O jornal australiano "The Sydney Morning Herald" publicou uma reportagem nesta quinta-feira afirmando que a inteligência do país não revelou o local preciso ou quando os ataques serão realizados.

O governo da Austrália decidiu não aumentar o nível de seu alerta de segurança --que se encontra atualmente no médio-- após o anúncio de Howard.

"[O alerta dos ataques] não significa que eles vão acontecer nas próximas semanas", afirmou o primeiro-ministro durante entrevista a uma rádio australiana.

Howard também afirmou que a ameaça o levou a convocar a Câmara Alta do Parlamento nesta quinta-feira para aprovar as emendas na lei, com emergência. Ele deve propor novas medidas contra o terrorismo em breve, mesmo que haja severas críticas de grupos de direitos humanos sobre tais medidas, como a prisão de suspeitos por sete dias, mesmo que não haja uma acusação formal contra eles.

Com agências internacionais

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