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04/11/2005
-
18h34
da France Presse, em Washington
O príncipe Charles e sua esposa, Camilla, duquesa da Cornuália, depositaram uma coroa de flores nesta sexta-feira em um memorial da 2ª Guerra Mundial, antes de voar rumo a Nova Orleans para ver a reconstrução da cidade, devastada após a passagem do furacão Katrina.
Sob um sol de outono, na presença de cerca de 80 cidadãos britânicos e veteranos de guerra americanos, o herdeiro do trono britânico depositou a coroa de flores no memorial da 2ª Guerra Mundial, em Washington.
A oferenda, feita com amapolas artificiais ornamentadas com o emblema do príncipe, uma flor-de-lis, trazia uma mensagem manuscrita assinada pelo príncipe e sua esposa, com a inscrição "Com gratidão e memória eternas".
Na cerimônia, Charles e Camilla --que usou um tailleur de crepe de lã escuro e chapéu com fita branca-- se misturaram aos veteranos, muitos em cadeiras de rodas, e agradeceram seus serviços ao seu país.
Stan Levy, 81, oficial da Marinha reformado, originário de Maryland, entregou ao príncipe o alfinete de gravata que estava usando e explicou que era "uma lembrança de um submarino da 2ª Guerra Mundial".
Doação
O casal real, em sua primeira viagem oficial ao exterior desde seu casamento, em abril, visitou também a biblioteca Folger Shakespeare, antes de embarcar rumo à costa do Golfo.
A homenagem aos veteranos coroou a visita a Washington, que incluiu um jantar de gala na Casa Branca e uma opulenta recepção na embaixada britânica, na noite de quinta-feira.
O príncipe US$ 25 mil do prêmio Vincent Scully que havia recebido por seu trabalho em prol da arquitetura e do desenvolvimento para ajudar a reconstrução de comunidades danificadas pelo Katrina.
"Minha mulher e eu estamos horrorizados com as terríveis cenas de destruição causadas pelo furacão em Nova Orleans e arredores", disse na quinta-feira o príncipe a um público de 1.200 pessoas reunido no Museu do Edifício Nacional.
"Amanhã teremos a oportunidade de conhecer algumas das pessoas valentes e incansáveis que agora estão tentando reconstruir suas vidas e queremos prestar nosso tributo aos esforços admiráveis dos trabalhadores de salvamento", disse Charles, antes de partir rumo a Nova Orleans.
Ícone
A visita do casal real a Washington ocorre 20 anos depois da que Charles fez aos Estados Unidos com Diana, sua primeira esposa.
Diana continua sendo um ícone, mas mesmo assim os Estados Unidos receberam com entusiasmo moderado o novo casal de meia idade.
No entanto, Camilla foi alvo de algumas críticas por causa de seu guarda-roupas, descrito pela imprensa americana como simples demais e pouco adequado à realeza.
"Na noite de gala de quarta-feira, na Casa Branca, em homenagem ao príncipe de Gales e sua esposa, Camilla se mostrou generosa ao vestir aquele conjunto opaco que permitiu que a primeira-dama americana, Laura Bush, aparecesse glamourosa como se tivesse saído da capa de uma revista de moda", disse em artigo publicado nesta sexta-feira uma jornalista de moda do jornal americano "Washington Post".
Enquanto a primeira-dama parecia uma noiva radiante, com seu vestido âmbar de Oscar de la Renta, Camilla parecia, segundo o artigo, "um grande retângulo", com sua jaqueta azul-marinho Robinson Valentino e saia.
"A julgar pela indumentária simples que Camilla tem usado desde sua chegada a Nova York, pode-se concluir que sua meta estética é simples: não agredir", acrescentou. "Camilla usou poucas peças distintas e nada surpreendentes", concluiu.
No início da semana, o tablóide "New York Post" havia apelidado Camilla de "Frump Tower" (torre desajeitada), em alusão à Trump Tower de Nova York.
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O príncipe Charles e sua esposa, Camilla, duquesa da Cornuália, depositaram uma coroa de flores nesta sexta-feira em um memorial da 2ª Guerra Mundial, antes de voar rumo a Nova Orleans para ver a reconstrução da cidade, devastada após a passagem do furacão Katrina.
Sob um sol de outono, na presença de cerca de 80 cidadãos britânicos e veteranos de guerra americanos, o herdeiro do trono britânico depositou a coroa de flores no memorial da 2ª Guerra Mundial, em Washington.
A oferenda, feita com amapolas artificiais ornamentadas com o emblema do príncipe, uma flor-de-lis, trazia uma mensagem manuscrita assinada pelo príncipe e sua esposa, com a inscrição "Com gratidão e memória eternas".
Na cerimônia, Charles e Camilla --que usou um tailleur de crepe de lã escuro e chapéu com fita branca-- se misturaram aos veteranos, muitos em cadeiras de rodas, e agradeceram seus serviços ao seu país.
Stan Levy, 81, oficial da Marinha reformado, originário de Maryland, entregou ao príncipe o alfinete de gravata que estava usando e explicou que era "uma lembrança de um submarino da 2ª Guerra Mundial".
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O casal real, em sua primeira viagem oficial ao exterior desde seu casamento, em abril, visitou também a biblioteca Folger Shakespeare, antes de embarcar rumo à costa do Golfo.
A homenagem aos veteranos coroou a visita a Washington, que incluiu um jantar de gala na Casa Branca e uma opulenta recepção na embaixada britânica, na noite de quinta-feira.
O príncipe US$ 25 mil do prêmio Vincent Scully que havia recebido por seu trabalho em prol da arquitetura e do desenvolvimento para ajudar a reconstrução de comunidades danificadas pelo Katrina.
"Minha mulher e eu estamos horrorizados com as terríveis cenas de destruição causadas pelo furacão em Nova Orleans e arredores", disse na quinta-feira o príncipe a um público de 1.200 pessoas reunido no Museu do Edifício Nacional.
"Amanhã teremos a oportunidade de conhecer algumas das pessoas valentes e incansáveis que agora estão tentando reconstruir suas vidas e queremos prestar nosso tributo aos esforços admiráveis dos trabalhadores de salvamento", disse Charles, antes de partir rumo a Nova Orleans.
Ícone
A visita do casal real a Washington ocorre 20 anos depois da que Charles fez aos Estados Unidos com Diana, sua primeira esposa.
Diana continua sendo um ícone, mas mesmo assim os Estados Unidos receberam com entusiasmo moderado o novo casal de meia idade.
No entanto, Camilla foi alvo de algumas críticas por causa de seu guarda-roupas, descrito pela imprensa americana como simples demais e pouco adequado à realeza.
"Na noite de gala de quarta-feira, na Casa Branca, em homenagem ao príncipe de Gales e sua esposa, Camilla se mostrou generosa ao vestir aquele conjunto opaco que permitiu que a primeira-dama americana, Laura Bush, aparecesse glamourosa como se tivesse saído da capa de uma revista de moda", disse em artigo publicado nesta sexta-feira uma jornalista de moda do jornal americano "Washington Post".
Enquanto a primeira-dama parecia uma noiva radiante, com seu vestido âmbar de Oscar de la Renta, Camilla parecia, segundo o artigo, "um grande retângulo", com sua jaqueta azul-marinho Robinson Valentino e saia.
"A julgar pela indumentária simples que Camilla tem usado desde sua chegada a Nova York, pode-se concluir que sua meta estética é simples: não agredir", acrescentou. "Camilla usou poucas peças distintas e nada surpreendentes", concluiu.
No início da semana, o tablóide "New York Post" havia apelidado Camilla de "Frump Tower" (torre desajeitada), em alusão à Trump Tower de Nova York.
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