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05/11/2005
-
09h36
da Folha Online
O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, se encontra neste sábado com oito de seus ministros, para discutir a situação "nas áreas urbanas sensíveis", após a nona noite consecutiva de vandalismos na França.
Entre as pessoas com quem Villepin se reúne estão Nicolas Sarkozy (Interior), Jean-Louis Borloo (Trabalho), Thierry Breton (Finanças), Gilles de Robien (Educação), Pascal Clément (Justiça), Azouz Begag (Igualdade de Oportunidades), Jean-François Copé (Orçamento, porta-voz do governo).
Segundo balanço das autoridades, manifestantes atearam fogo em cerca de 900 veículos na região de Paris e nas cidades de Strasbourg, Rennes, Toulouse e Lille.
A polícia afirma ter detido 203 suspeitos e enviou um helicóptero para realizar filmagens de baderneiros, que supostamente organizam os protestos pela internet e por telefones celulares.
Em Meaux, cidade a leste de Paris, jovens jogaram coquetéis molotov contra paramédicos que prestavam assistência a feridos.
Tumultos causados por jovens-- em sua maioria descendentes de imigrantes africanos e muçulmanos-- ganham força devido ao desemprego, à pobreza e à falta de acesso à educação e à moradia em que vivem.
A violência teve início na semana passada em Seine-Saint-Denis, depois que dois adolescentes de origem africana morreram eletrocutados ao se esconderem da polícia em uma subestação de energia elétrica.
Moradores da região desconfiam de que os dois jovens --de 15 e 17 anos-- morreram depois de serem perseguidos pela polícia. Um relatório oficial divulgado nesta quinta-feira nega a participação direta da polícia nas mortes. No entanto, a conclusão não diminuiu os confrontos nos subúrbios.
Os confrontos se espalharam para outras regiões da França, Rouen --ao norte da França-- Dijon, ao leste, e Marselha, ao sul, nesta quinta-feira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dominique de Villepin
Premiê francês reúne gabinete para discutir violência urbana
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O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, se encontra neste sábado com oito de seus ministros, para discutir a situação "nas áreas urbanas sensíveis", após a nona noite consecutiva de vandalismos na França.
Entre as pessoas com quem Villepin se reúne estão Nicolas Sarkozy (Interior), Jean-Louis Borloo (Trabalho), Thierry Breton (Finanças), Gilles de Robien (Educação), Pascal Clément (Justiça), Azouz Begag (Igualdade de Oportunidades), Jean-François Copé (Orçamento, porta-voz do governo).
Segundo balanço das autoridades, manifestantes atearam fogo em cerca de 900 veículos na região de Paris e nas cidades de Strasbourg, Rennes, Toulouse e Lille.
A polícia afirma ter detido 203 suspeitos e enviou um helicóptero para realizar filmagens de baderneiros, que supostamente organizam os protestos pela internet e por telefones celulares.
Em Meaux, cidade a leste de Paris, jovens jogaram coquetéis molotov contra paramédicos que prestavam assistência a feridos.
Tumultos causados por jovens-- em sua maioria descendentes de imigrantes africanos e muçulmanos-- ganham força devido ao desemprego, à pobreza e à falta de acesso à educação e à moradia em que vivem.
A violência teve início na semana passada em Seine-Saint-Denis, depois que dois adolescentes de origem africana morreram eletrocutados ao se esconderem da polícia em uma subestação de energia elétrica.
Moradores da região desconfiam de que os dois jovens --de 15 e 17 anos-- morreram depois de serem perseguidos pela polícia. Um relatório oficial divulgado nesta quinta-feira nega a participação direta da polícia nas mortes. No entanto, a conclusão não diminuiu os confrontos nos subúrbios.
Os confrontos se espalharam para outras regiões da França, Rouen --ao norte da França-- Dijon, ao leste, e Marselha, ao sul, nesta quinta-feira.
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