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10/11/2005
-
08h22
da Folha Online
Um suicida se explodiu dentro de um restaurante em Bagdá nesta quinta-feira, matando ao menos 33 pessoas e ferindo outras 19. Esse foi o mais mortífero ataque, em ação única, desde 30 de setembro, quando um carro-bomba matou 30 pessoas em um mercado na capital do Iraque.
A ação ocorre horas antes da visita do ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, ao país.
O atentado ocorreu por volta das 9h30 (3h30 de Brasília), no momento em que várias pessoas estavam dentro de um restaurante tomando café da manhã. Entre os mortos estão, segundo a agência de notícias Reuters, quatro policiais iraquianos.
De acordo com especialistas em explosivos que faziam a perícia no local do crime, o autor do atentado carregava, além das bombas presas ao corpo, uma bolsa cheia de explosivos. Segundo policiais que estavam no local e conseguiram escapar, o homem entrou no restaurante, quinze minutos após vários soldados do Exército iraquiano que, segundo testemunhas, aparentemente foram até o lugar para tomar o café de manhã.
Testemunhas citadas pela Reuters afirmaram que a explosão pôde ser ouvida a "quilômetros de distância" e que médicos recolhiam "pedaços de corpos" do local.
A agência de notícias Associated Press informou que dois suicidas realizaram o ataque ao restaurante, mas essa versão não foi confirmada oficialmente.
Norte e oeste
Ainda na manhã desta quinta-feira, um carro-bomba explodiu na cidade de Tikrit (130 km ao norte de Bagdá), perto de um grupo de homens do Exército iraquiano. Sete pessoas foram mortas e outras 13 ficaram feridas, informou o capitão da polícia Hakim al Azawi.
Os homens eram antigos funcionários do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, que recentemente foram chamados a integrar novamente o Exército do Iraque.
Um comunicado do Exército americano divulgado na manhã desta quinta-feira afirmava que soldados mataram supostos membros da rede Al Qaeda no Iraque, em uma operação realizada na cidade de Husaybah, perto da fronteira com a Síria, no oeste do Iraque.
No texto divulgado pelos americanos, o Exército dos EUA diz poder confirmar que dois supostos terroristas muito procurados, conhecidos pelos nomes de Asadallah --suposto líder local da Al Qaeda e "facilitador" para formação de "várias células terroristas"-- e Abu Zahra, amigo de Asadallah, foram mortos.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Ataque suicida no Iraque mata 33 pessoas e fere 19
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Um suicida se explodiu dentro de um restaurante em Bagdá nesta quinta-feira, matando ao menos 33 pessoas e ferindo outras 19. Esse foi o mais mortífero ataque, em ação única, desde 30 de setembro, quando um carro-bomba matou 30 pessoas em um mercado na capital do Iraque.
A ação ocorre horas antes da visita do ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, ao país.
Mohammed Hato/AP |
Suicida mata 33 pessoas ao explodir bomba dentro de restaurante em Bagdá |
De acordo com especialistas em explosivos que faziam a perícia no local do crime, o autor do atentado carregava, além das bombas presas ao corpo, uma bolsa cheia de explosivos. Segundo policiais que estavam no local e conseguiram escapar, o homem entrou no restaurante, quinze minutos após vários soldados do Exército iraquiano que, segundo testemunhas, aparentemente foram até o lugar para tomar o café de manhã.
Testemunhas citadas pela Reuters afirmaram que a explosão pôde ser ouvida a "quilômetros de distância" e que médicos recolhiam "pedaços de corpos" do local.
A agência de notícias Associated Press informou que dois suicidas realizaram o ataque ao restaurante, mas essa versão não foi confirmada oficialmente.
Norte e oeste
Ainda na manhã desta quinta-feira, um carro-bomba explodiu na cidade de Tikrit (130 km ao norte de Bagdá), perto de um grupo de homens do Exército iraquiano. Sete pessoas foram mortas e outras 13 ficaram feridas, informou o capitão da polícia Hakim al Azawi.
Os homens eram antigos funcionários do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, que recentemente foram chamados a integrar novamente o Exército do Iraque.
Um comunicado do Exército americano divulgado na manhã desta quinta-feira afirmava que soldados mataram supostos membros da rede Al Qaeda no Iraque, em uma operação realizada na cidade de Husaybah, perto da fronteira com a Síria, no oeste do Iraque.
No texto divulgado pelos americanos, o Exército dos EUA diz poder confirmar que dois supostos terroristas muito procurados, conhecidos pelos nomes de Asadallah --suposto líder local da Al Qaeda e "facilitador" para formação de "várias células terroristas"-- e Abu Zahra, amigo de Asadallah, foram mortos.
Com agências internacionais
Especial
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