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10/11/2005 - 08h57

Suposto texto da Al Qaeda reivindica ataques que mataram 56 em Amã

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da Folha Online

Um comunicado atribuído à rede terrorista Al Qaeda no Iraque --comandada pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi
-- e divulgado nesta quinta-feira, afirma que os atentados a bomba realizados em hotéis da capital da Jordânia, Amã na noite de ontem e que mataram 56 pessoas foram realizados por membros do grupo devido à Guerra no Iraque.

Ali Jarekji/Reuters
Trabalhadores removem escombros provocados por explosão de bomba no hotel Radisson SAS
O governo jordaniano divulgou um comunicado informando um novo número oficial de mortos no atentado, 56, retificando a informação divulgada anteriormente, que dizia que 57 pessoas tinham morrido. Entre os mortos estão 11 estrangeiros [um saudita, cinco iraquianos, um palestino, três chineses e um indonésio] e 15 jordanianos. Outras 30 pessoas ainda não foram identificadas, e 115 ficaram feridas. Duas delas estão em estado grave.

Os ataques realizados na noite desta quarta-feira foram praticamente simultâneos e atingiram três hotéis de Amã: Grand Hyatt, Radisson SAS e o Days Inn pouco antes das 21h (17h desta quarta-feira, no horário de Brasília).

O texto atribuído à rede Al Qaeda --que ainda não teve sua veracidade comprovada-- diz que a Jordânia se tornou um alvo porque era "o quintal dos fundos dos inimigos da religião, os judeus e os cruzados [os Estados Unidos] (...) o lugar dos traidores e um centro de prostituição".

Nesta madrugada, a polícia deteve várias pessoas, mas não está claro se elas eram suspeitas ou testemunhas do ocorrido.

O vice-primeiro-ministro jordaniano, Marwan Muasher, afirmou logo depois das explosões que Al Zarqawi é o "suspeito número um" de ter realizado os atentados. Segundo autoridades jordanianas, o terrorista é conhecido por sua "animosidade" contra a monarquia no país.

No comunicado supostamente realizado pela rede terrorista o rei Abdullah 2º é chamado de "tirano da Jordânia".

Com agências internacionais

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