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10/11/2005
-
15h22
da Folha Online
Ao menos 67 pessoas morreram nesta quinta-feira em ações marcadas por assassinatos e atentados no Iraque.
Nesta manhã, um suicida se explodiu dentro de um restaurante da capital do Iraque, Bagdá, matando ao menos 33 pessoas e ferindo outras 19. Depois, na cidade de Kirkuk, ao norte, um carro-bomba explodiu, matando sete pessoas e deixando outros 13 feridos.
Logo após os dois violentos episódios, a polícia iraquiana, encontrou, na cidade de Kut, localizada ao sul do país e próxima da fronteira com o Irã, os corpos de 27 pessoas. Todos estavam com as mãos amarradas às costas, vendados, e foram mortos com tiros na cabeça. Ninguém foi identificado até o momento.
Assassinatos de pessoas cujos corpos são depois descobertos em regiões remotas ou depósitos de lixo são bastante comuns no Iraque. Lideranças xiitas e curdas --maioria no governo-- culpam os insurgentes sunitas pelas mortes.
Mas os líderes das comunidades sunitas afirmam que as milícias paramilitares xiitas é que atacam essa facção religiosa, que apesar de ser minoria no Iraque [representa apenas 20% da população] dominava a política iraquiana quando o ex-ditador Saddam Hussein (1979-2003) estava no poder. Os xiitas são maioria entre a população iraquiana: 60% pertencem a essa facção.
Suicida
O primeiro atentado realizado nesta quinta-feira aconteceu em um restaurante bastante freqüentado por membros das forças de segurança em Bagdá. O atentado ocorreu por volta das 9h30 (3h30 de Brasília), no momento em que várias pessoas estavam no local, tomando café da manhã. Entre os mortos estão, segundo a agência de notícias Reuters, quatro policiais iraquianos.
Esse foi o mais mortífero ataque, em ação única, desde 30 de setembro, quando um carro-bomba matou 30 pessoas em um mercado na capital do Iraque.
A ação ocorreu horas antes da visita do ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, ao país. Segundo o site do jornal britânico "The Times", a visita de Straw não estava programa, e ele deve se reunir com o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari. Os dois deverão fazer um pronunciamento conjunto ainda hoje.
De acordo com especialistas em explosivos que faziam a perícia no local do crime, o autor do atentado carregava, além das bombas presas ao corpo, uma bolsa cheia de explosivos.
Segundo policiais que estavam no local e conseguiram escapar, o homem entrou no restaurante, quinze minutos após vários soldados do Exército iraquiano que, segundo testemunhas, aparentemente foram até o lugar para tomar o café de manhã.
A agência de notícias Associated Press informou que dois suicidas realizaram o ataque ao restaurante, mas essa versão não foi confirmada oficialmente.
Carro-bomba
Ainda na manhã desta quinta-feira, um carro-bomba explodiu na cidade de Tikrit (130 km ao norte de Bagdá), perto de um grupo de homens do Exército iraquiano.
Sete pessoas foram mortas e outras 13 ficaram feridas, informou o capitão da polícia Hakim al Azawi.
Os homens eram antigos funcionários do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, que recentemente foram chamados a integrar novamente o Exército do Iraque.
Com agências internacionais
Especial
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Violência no Iraque deixa 67 mortos e mais de 30 feridos
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Ao menos 67 pessoas morreram nesta quinta-feira em ações marcadas por assassinatos e atentados no Iraque.
Nesta manhã, um suicida se explodiu dentro de um restaurante da capital do Iraque, Bagdá, matando ao menos 33 pessoas e ferindo outras 19. Depois, na cidade de Kirkuk, ao norte, um carro-bomba explodiu, matando sete pessoas e deixando outros 13 feridos.
Logo após os dois violentos episódios, a polícia iraquiana, encontrou, na cidade de Kut, localizada ao sul do país e próxima da fronteira com o Irã, os corpos de 27 pessoas. Todos estavam com as mãos amarradas às costas, vendados, e foram mortos com tiros na cabeça. Ninguém foi identificado até o momento.
Assassinatos de pessoas cujos corpos são depois descobertos em regiões remotas ou depósitos de lixo são bastante comuns no Iraque. Lideranças xiitas e curdas --maioria no governo-- culpam os insurgentes sunitas pelas mortes.
Mas os líderes das comunidades sunitas afirmam que as milícias paramilitares xiitas é que atacam essa facção religiosa, que apesar de ser minoria no Iraque [representa apenas 20% da população] dominava a política iraquiana quando o ex-ditador Saddam Hussein (1979-2003) estava no poder. Os xiitas são maioria entre a população iraquiana: 60% pertencem a essa facção.
Suicida
O primeiro atentado realizado nesta quinta-feira aconteceu em um restaurante bastante freqüentado por membros das forças de segurança em Bagdá. O atentado ocorreu por volta das 9h30 (3h30 de Brasília), no momento em que várias pessoas estavam no local, tomando café da manhã. Entre os mortos estão, segundo a agência de notícias Reuters, quatro policiais iraquianos.
Esse foi o mais mortífero ataque, em ação única, desde 30 de setembro, quando um carro-bomba matou 30 pessoas em um mercado na capital do Iraque.
A ação ocorreu horas antes da visita do ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, ao país. Segundo o site do jornal britânico "The Times", a visita de Straw não estava programa, e ele deve se reunir com o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari. Os dois deverão fazer um pronunciamento conjunto ainda hoje.
De acordo com especialistas em explosivos que faziam a perícia no local do crime, o autor do atentado carregava, além das bombas presas ao corpo, uma bolsa cheia de explosivos.
Segundo policiais que estavam no local e conseguiram escapar, o homem entrou no restaurante, quinze minutos após vários soldados do Exército iraquiano que, segundo testemunhas, aparentemente foram até o lugar para tomar o café de manhã.
A agência de notícias Associated Press informou que dois suicidas realizaram o ataque ao restaurante, mas essa versão não foi confirmada oficialmente.
Carro-bomba
Ainda na manhã desta quinta-feira, um carro-bomba explodiu na cidade de Tikrit (130 km ao norte de Bagdá), perto de um grupo de homens do Exército iraquiano.
Sete pessoas foram mortas e outras 13 ficaram feridas, informou o capitão da polícia Hakim al Azawi.
Os homens eram antigos funcionários do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, que recentemente foram chamados a integrar novamente o Exército do Iraque.
Com agências internacionais
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