Publicidade
Publicidade
12/11/2005
-
21h06
da Folha Online
com Efe e France Presse
A polícia anti-distúrbios francesa entrou em ação para dispersar alguns grupos de jovens que planejavam distúrbios no centro de Lyon na tarde deste sábado, enquanto na capital Paris, onde o esquema de segurança nas ruas é forte, a situação no fim da tarde era de tranqüilidade. Foi a primeira vez que a polícia e os manifestantes se enfrentaram no coração de uma grande cidade francesa.
Durante o confronto, os policiais usaram gás lacrimogêneo, enquanto os grupos de jovens responderam com pedras. Duas pessoas acabaram detidas após o incidente.
Segundo uma decisão das autoridades de Rhone, departamento que registrou nove detidos e 101 veículos queimados na noite de ontem, a cidade de Lyon e outros dez municípios da região terão toque de recolher para os menores de idade, numa área com aproximadamente um milhão de habitantes.
Enquanto isso, em Paris a situação era de calma, mesmo em meio às fortes medidas de segurança ditadas pelas autoridades. A tensão aumentou depois que a polícia detectou uma ameaça de invasão de jovens radicais por meio de mensagens interceptadas na internet e em telefones celulares.
Alerta
Das 10h locais (7h de Brasília) deste sábado e até às 8h (5h de Brasília) de domingo, está em vigor uma disposição da prefeitura que proíbe toda concentração suscetível de provocar desordens nas ruas ou em lugares públicos de Paris.
Mais 3.000 homens --deles 600 das forças anti-distúrbios-- foram colocados em diversos pontos da cidade, especialmente em pontos turísticos como a Torre Eiffel, o Champs-Elysées e a Praça da Bastilha, assim como assim como estações ferroviárias e do metrô que ligam a periferia com o centro da capital.
Aproximadamente 300 policiais estão mobilizados para a segurança nos arredores do Stade de France, palco do amistoso de hoje entre as seleções de França e Alemanha. A confirmação da partida e o tempo chuvoso em Paris são dados positivos para as autoridades, que acham que isso pode dissuadir eventuais radicais de ir até a capital.
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, foi nesta tarde ao Champs-Elysées para inspecionar a operação de segurança e depois visitou uma delegacia do centro, também para conferir as medidas adotadas para impedir eventuais confusões.
As autoridades temem que hoje haja um aumento da onda de violência que castiga diferentes localidades da França há 16 noites.
Balanço
No total, 2.503 pessoas foram detidas desde o começo dos protestos. Pelo menos 364 maiores de idade foram condenados a duras penas de prisão e 456 menores foram levados a juízes da infância. No total, 103 deles foram colocados sob custódia oficial.
Convertido em um indicador do nível dos problemas, o número de veículos incendiados na noite de sexta-feira em todo o país aumentou para 502, contra os 463 do dia anterior e os 1.400 de domingo passado, dia de maior violência.
Cerca de 12.000 policiais foram mobilizados para enfrentar eventuais incidentes no fim de semana.
Leia mais
Manifestantes e policiais se chocam em centro de Lyon
Especial
Leia cobertura completa sobre a violência na França
Veja mapa com as regiões afetadas
Veja imagens da violência na capital francesa
Leia o que já foi publicado sobre distúrbios na França
Distúrbios na França chegam a Lyon; Paris vive calma
Publicidade
com Efe e France Presse
A polícia anti-distúrbios francesa entrou em ação para dispersar alguns grupos de jovens que planejavam distúrbios no centro de Lyon na tarde deste sábado, enquanto na capital Paris, onde o esquema de segurança nas ruas é forte, a situação no fim da tarde era de tranqüilidade. Foi a primeira vez que a polícia e os manifestantes se enfrentaram no coração de uma grande cidade francesa.
Durante o confronto, os policiais usaram gás lacrimogêneo, enquanto os grupos de jovens responderam com pedras. Duas pessoas acabaram detidas após o incidente.
Segundo uma decisão das autoridades de Rhone, departamento que registrou nove detidos e 101 veículos queimados na noite de ontem, a cidade de Lyon e outros dez municípios da região terão toque de recolher para os menores de idade, numa área com aproximadamente um milhão de habitantes.
Enquanto isso, em Paris a situação era de calma, mesmo em meio às fortes medidas de segurança ditadas pelas autoridades. A tensão aumentou depois que a polícia detectou uma ameaça de invasão de jovens radicais por meio de mensagens interceptadas na internet e em telefones celulares.
Alerta
Das 10h locais (7h de Brasília) deste sábado e até às 8h (5h de Brasília) de domingo, está em vigor uma disposição da prefeitura que proíbe toda concentração suscetível de provocar desordens nas ruas ou em lugares públicos de Paris.
Mais 3.000 homens --deles 600 das forças anti-distúrbios-- foram colocados em diversos pontos da cidade, especialmente em pontos turísticos como a Torre Eiffel, o Champs-Elysées e a Praça da Bastilha, assim como assim como estações ferroviárias e do metrô que ligam a periferia com o centro da capital.
Aproximadamente 300 policiais estão mobilizados para a segurança nos arredores do Stade de France, palco do amistoso de hoje entre as seleções de França e Alemanha. A confirmação da partida e o tempo chuvoso em Paris são dados positivos para as autoridades, que acham que isso pode dissuadir eventuais radicais de ir até a capital.
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, foi nesta tarde ao Champs-Elysées para inspecionar a operação de segurança e depois visitou uma delegacia do centro, também para conferir as medidas adotadas para impedir eventuais confusões.
As autoridades temem que hoje haja um aumento da onda de violência que castiga diferentes localidades da França há 16 noites.
Balanço
No total, 2.503 pessoas foram detidas desde o começo dos protestos. Pelo menos 364 maiores de idade foram condenados a duras penas de prisão e 456 menores foram levados a juízes da infância. No total, 103 deles foram colocados sob custódia oficial.
Convertido em um indicador do nível dos problemas, o número de veículos incendiados na noite de sexta-feira em todo o país aumentou para 502, contra os 463 do dia anterior e os 1.400 de domingo passado, dia de maior violência.
Cerca de 12.000 policiais foram mobilizados para enfrentar eventuais incidentes no fim de semana.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice