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13/11/2005 - 21h21

CIA tentou ocultar provas de tortura no Iraque, diz revista

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da France Presse, em Washington

A CIA aparentemente tentou ocultar a morte de um "preso fantasma" iraquiano, que morreu enquanto era interrogado na prisão de Abu Ghraib, informou neste domingo a revista "Time", depois de obter centenas de páginas de documentos a respeito do caso, incluindo um informe forense.

A morte do preso não registrado Manadel al-Jamadi foi considerada homicídio em uma autópsia do Departamento de Defesa, informou a Time, acrescentando que os documentos obtidos recentemente incluem fotografias do corpo maltratado de Jamadi, que foi conservado com gelo para impedir sua decomposição, aparentemente para dissimular as circunstâncias da morte.

Os detalhes da morte de Jamadi surgem no momento em que o Congresso debate a legislação para proibir torturas de presos estrangeiros por parte de tropas americanas além de suas fronteiras, e enquanto a administração de George W. Bush procura obter uma isenção para a CIA de qualquer futura proibição de tortura.

Jamadi foi preso pelas tropas de elite da Marinha americana no dia 4 de novembro de 2003, suspeito de esconder explosivos e de participar do atentado a um centro da Cruz Vermelha em Bagdá, que provocou a morte de 12 pessoas. Foi levado para Abu Ghraib como um preso não registrado e morreu após 90 minutos de interrogatório, segundo a Time.

Na semana passada, a revista "New Yorker" informou que a política de interrogatório para suspeitos de terrorismo por parte do governo americano podia impedir processos contra agentes da CIA que cometeram abusos ou inclusive mataram presos, e informou que a CIA havia estado envolvida na morte de pelo menos quatro presos.
 

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