Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/11/2005 - 15h03

Partido Social-Democrata alemão aprova coalizão com partido de Merkel

Publicidade

da Folha Online

O SPD (Partido Social-Democrata), do atual chanceler alemão, Gerhard Schröder, aprovou nesta segunda-feira o acordo de coalizão alcançado com o CDU (União Democrata Cristã), da próxima chanceler do país, Angela Merkel, e com o CSU (União Social Cristã), informou o vice-presidente do SPD, Kurt Beck.

Apenas quinze dos 500 delegados presentes ao congresso do partido em Karlsruhe (sudoeste da Alemanha) se pronunciaram contra. Outros cinco se abstiveram.

Os delegados também aprovaram a entrada do presidente do partido, Franz Müntefering, no cargo de vice-chanceler e de ministro do Trabalho. no governo designado de Merkel. Também aprovaram a entrada de sete outros ministros do SPD no gabinete Merkel.

O acordo de coalizão, concluído na sexta-feira, depois de algumas semanas de negociações entre a direita e a esquerda, servirá de base à política do futuro governo para os próximos quatro anos.

O atual chanceler, Gerhard Schröder, e o atual presidente do SPD, Franz Müntefering, haviam defendido antes o contrato de coalizão junto aos 500 delegados do partido.

'Uma grande coalizão pode suplantar os bloqueios táticos entre os partidos, as suscetibilidades que impedem os avanços, os jogos que afetam a política alemã', afirmou Schröder.

Alguns militantes do SPD se mostraram céticos sobre o programa de governo que prevê aumento dos impostos e reduções dos benefícios sociais.

O CDU aprovou também, durante um congresso nesta segunda-feira, com 112 votos a favor (contra três, além de uma abstenção) -- o acordo de coalizão, anunciou o secretário-geral do partido, Volker Kauder.

Acordo

As negociações se prolongaram durante quatro semanas, nas quais as partes negociadoras tiveram que superar várias diferenças para discutir os temas que centrarão a futura política de governo.

Entre os acordos alcançados estão pontos tão polêmicos inicialmente como o aumento do IVA e, segundo primeiras informações, a introdução do imposto para ricos.

No primeiro ponto, o SPD que teve que ceder ao pedido da CDU de aumentar o IVA em três pontos a partir de 2007. Essa receita adicional --estimada em 24 bilhões de euros-- será destinada em parte a reduzir o rombo orçamentário previsto para 2007.

A CDU cedeu no que diz respeito ao imposto para ricos, que contempla o aumento da taxa tributária máxima do imposto sobre a renda pessoal de 42% para 45% para os mais ricos.

No entanto, os conservadores conseguiram que os pequenos empresários ficassem isentos deste regulamento, e em vez de impostos empresariais pagarão impostos sobre a renda pessoal.

Com France Presse

Especial
  • Leia cobertura completa sobre as eleições na Alemanha
  • Leia o que já foi publicado sobre Gerhard Schröder
  • Leia o que já foi publicado sobre Angela Merkel
  • Leia o que já foi publicado sobre as eleições legislativas alemãs
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página