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16/11/2005
-
08h47
da Folha Online
Nesta terça-feira, o ministro francês do Interior, Nicolas Sarkozy, afirmou que o país "quase retornou à normalidade", devido à diminuição dos protestos. Nesta quarta-feira, foram incendiados 163 veículos, contra 1.400 no pico das manifestações, ocorrido na madrugada de 7 para 8 de novembro.
Os distúrbios na França tiveram início no último dia 27, após a morte acidental de dois adolescentes filhos de imigrantes, que se eletrocutaram ao entrar numa subestação de energia. Eles estariam tentando se esconder da polícia.
Ao menos 50 pessoas foram presas na noite desta terça-feira e na madrugada de hoje. O número de detidos desde o início das manifestações, em 27 de outubro passado, chega a 2.888. Segundo o Ministério francês do Interior, mais de 10 mil policiais estão envolvidos na operação que tem por objetivo controlar as manifestações.
A Polícia Nacional francesa afirmou que os manifestantes queimaram, na região de Paris, apenas 27 veículos, e que os protestos ainda estão espalhados pelas Províncias francesas. Vários incêndios foram registrados na região de Genoble. Uma igreja ficou danificada pelo fogo em Romans-sur-Isere.
Estado de emergência
A Câmara dos Deputados da França aprovou nesta terça-feira a prorrogação do estado de emergência no país por três meses para conter a onda de distúrbios que ocorreram em diversos subúrbios ao redor de Paris e também em várias partes do país.
A proposta, do primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, foi aprovada por 346 votos, contra 148 que a rejeitaram. A medida deve passar a valer a partir de 21 de novembro, data em que termina o período de emergência em vigor, decretado na semana passada por um prazo de 12 dias.
O estado de emergência permite que autoridades prendam pessoas envolvidas em atos de vandalismo, limitem o movimento de pessoas ou veículos, confisquem armas e fechem espaços públicos.
O Senado francês deve debater nesta quarta-feira a lei sobre o estado de emergência.
Com agências internacionais
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Nesta terça-feira, o ministro francês do Interior, Nicolas Sarkozy, afirmou que o país "quase retornou à normalidade", devido à diminuição dos protestos. Nesta quarta-feira, foram incendiados 163 veículos, contra 1.400 no pico das manifestações, ocorrido na madrugada de 7 para 8 de novembro.
Os distúrbios na França tiveram início no último dia 27, após a morte acidental de dois adolescentes filhos de imigrantes, que se eletrocutaram ao entrar numa subestação de energia. Eles estariam tentando se esconder da polícia.
Ao menos 50 pessoas foram presas na noite desta terça-feira e na madrugada de hoje. O número de detidos desde o início das manifestações, em 27 de outubro passado, chega a 2.888. Segundo o Ministério francês do Interior, mais de 10 mil policiais estão envolvidos na operação que tem por objetivo controlar as manifestações.
Robert Pratta/Reuters |
Igreja em Romans-sur-Isere foi incendiada por rebelados na noite desta terça-feira |
Estado de emergência
A Câmara dos Deputados da França aprovou nesta terça-feira a prorrogação do estado de emergência no país por três meses para conter a onda de distúrbios que ocorreram em diversos subúrbios ao redor de Paris e também em várias partes do país.
A proposta, do primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, foi aprovada por 346 votos, contra 148 que a rejeitaram. A medida deve passar a valer a partir de 21 de novembro, data em que termina o período de emergência em vigor, decretado na semana passada por um prazo de 12 dias.
O estado de emergência permite que autoridades prendam pessoas envolvidas em atos de vandalismo, limitem o movimento de pessoas ou veículos, confisquem armas e fechem espaços públicos.
O Senado francês deve debater nesta quarta-feira a lei sobre o estado de emergência.
Com agências internacionais
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