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17/11/2005
-
09h27
da Folha Online
O ministro iraquiano do Interior, Bayan Jabr, afirmou nesta quinta-feira que as informações sobre as sessões de tortura a que teriam passaram os 173 presos detidos em uma cela do prédio do ministério, em Bagdá, são "exageradas".
Segundo Jabr, que participou hoje de uma coletiva de imprensa sobre o assunto, apenas cinco pessoas receberam "maus tratos" e que todos os detidos são "suspeitos" de serem "terroristas estrangeiros".
"Esses são os maiores criminosos terroristas", afirmou o ministro, em referência aos presos encontrados. Eles foram descobertos na noite deste domingo por soldados americanos que procuravam um garoto desaparecido em Bagdá. Segundo as informações do Exército dos Estados Unidos, vários dos presos apresentavam sinais de torturas e muitos estavam sem comer há vários dias.
Jabr também afirmou que ele "pessoalmente" instruiu os policiais a levarem alguns suspeitos para o centro de detenção no prédio do Ministério do Interior porque eles são considerados "os mais perigosos". Apesar de o ministro dizer que houve exagero, ele afirmou que o governo deverá conduzir uma investigação sobre o assunto.
"Eu rejeito a tortura e vou punir todos os que a praticam", afirmou Jabr. Antes dele, o major general Hussein Kamal, que é vice-ministro iraquiano do Interior, disse querer organizar um comando unificado para inspecionar os centros de detenção e prevenir "futuros casos" de tortura.
Ódio
Ontem, funcionários do Ministério do Interior chegaram a afirmar que a maioria dos detidos encontrados eram sunitas, e que seus torturadores eram agentes de segurança xiitas vinculados à Brigada Badr, braço armado do maior partido político xiita do Iraque, o Conselho Supremo da Revolução Islâmica.
Entidades nacionais e internacionais acusaram autoridades do Iraque e o Exército de torturar sunitas, facção religiosa minoritária no Iraque (representa cerca de 20% da população), que esteve no poder durante o período em que Saddam Hussein (1979-2003) era presidente do país.
O governo de transição, eleito no início deste ano, é composto prioritariamente por xiitas --facção religiosa que abriga cerca de 60% da população iraquiana, mas que foi perseguida durante o governo de Saddam.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre tortura de presos no Iraque
Ministro iraquiano diz que acusações de tortura são "exageradas"
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O ministro iraquiano do Interior, Bayan Jabr, afirmou nesta quinta-feira que as informações sobre as sessões de tortura a que teriam passaram os 173 presos detidos em uma cela do prédio do ministério, em Bagdá, são "exageradas".
Segundo Jabr, que participou hoje de uma coletiva de imprensa sobre o assunto, apenas cinco pessoas receberam "maus tratos" e que todos os detidos são "suspeitos" de serem "terroristas estrangeiros".
"Esses são os maiores criminosos terroristas", afirmou o ministro, em referência aos presos encontrados. Eles foram descobertos na noite deste domingo por soldados americanos que procuravam um garoto desaparecido em Bagdá. Segundo as informações do Exército dos Estados Unidos, vários dos presos apresentavam sinais de torturas e muitos estavam sem comer há vários dias.
Jabr também afirmou que ele "pessoalmente" instruiu os policiais a levarem alguns suspeitos para o centro de detenção no prédio do Ministério do Interior porque eles são considerados "os mais perigosos". Apesar de o ministro dizer que houve exagero, ele afirmou que o governo deverá conduzir uma investigação sobre o assunto.
"Eu rejeito a tortura e vou punir todos os que a praticam", afirmou Jabr. Antes dele, o major general Hussein Kamal, que é vice-ministro iraquiano do Interior, disse querer organizar um comando unificado para inspecionar os centros de detenção e prevenir "futuros casos" de tortura.
Ódio
Ontem, funcionários do Ministério do Interior chegaram a afirmar que a maioria dos detidos encontrados eram sunitas, e que seus torturadores eram agentes de segurança xiitas vinculados à Brigada Badr, braço armado do maior partido político xiita do Iraque, o Conselho Supremo da Revolução Islâmica.
Entidades nacionais e internacionais acusaram autoridades do Iraque e o Exército de torturar sunitas, facção religiosa minoritária no Iraque (representa cerca de 20% da população), que esteve no poder durante o período em que Saddam Hussein (1979-2003) era presidente do país.
O governo de transição, eleito no início deste ano, é composto prioritariamente por xiitas --facção religiosa que abriga cerca de 60% da população iraquiana, mas que foi perseguida durante o governo de Saddam.
Com agências internacionais
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