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17/11/2005 - 12h20

Polícia russa acusa mulher e seus dois filhos de canibalismo

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da Folha Online

Uma mulher russa e seus dois filhos adolescentes estão sendo acusados pela polícia de ter estrangulado um homem e comido suas vísceras, disseram policiais da cidade de Krasny Sulin, a cerca de mil quilômetros a sudeste de Moscou. Os três foram presos no início desta semana.

O porta-voz da polícia de Rostov, região que abriga Krasny Sulin, Alexei Polyansky, afirmou que investigadores descobriram que o homem foi morto depois de uma discussão com a mulher. Em seguida, ela e seus filhos teriam comido vários órgãos internos da vítima.

Polyansky afirmou que os suspeitos estão sendo interrogados e devem ser enviados a uma clínica psiquiátrica para a realização de exames.

O porta-voz também disse que esse foi o primeiro caso de canibalismo registrado nessa região em mais de dez anos.

Em 1992, um dos mais violentos serial killers da Rússia, Andrei Chikatilo, foi condenado pela morte e mutilação de 52 mulheres também em Rostov, entre os anos de 1978 e 1990. Durante o julgamento, promotores afirmaram que em alguns casos Chikalito cortou partes das vítimas para comê-las. Ele foi executado em 1994.

Canibal alemão

Um outro caso de canibalismo, registrado na Alemanha, chocou toda a Europa: em 2001, o alemão Armin Meiwes, mais conhecido como o "canibal de Rotemburgo", teria assassinado, esquartejado e comido as partes anatômicas do engenheiro berlinense Bernd Jürgen Brandes. Ele está preso e aguarda novo julgamento.

Meiwes manteve relações homossexuais com Brandes, que havia conhecido pela internet. Brandes pediu ao canibal que cortasse seu pênis para que pudessem cozinhá-lo e comê-lo juntos, e que depois o matasse.

O assassinato ocorreu numa sala apelidada de "matadouro", decorada com utensílios de açougue e uma jaula.

Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.

Com agências internacionais

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