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17/11/2005
-
18h33
da Folha Online
Cindy Sheehan --a mais famosa ativista contra a Guerra do Iraque-- e outros 26 manifestantes antiguerra foram condenados nesta quinta-feira pela Justiça dos EUA a pagar multas por protestarem sem permissão perto da Casa Branca.
Cada um dos ativistas terão de pagar US$ 75 em multas e custos judiciais, mas o advogado de Sheehan pretende recorrer da sentença. Os réus afirmaram à corte que não estavam fazendo uma manifestação, mas tentando entregar petições à Casa Branca que pediam o fim da Guerra no Iraque.
"Nossas petições foram rejeitadas, como foi rejeitado o pedido que eu fiz ao presidente [americano George W. Bush], afirmou Sheehan.
Natural de Berkeley (Califórnia), a ativista tentou em diversas ocasiões de encontrar com Bush, desde que seu filho de 24 anos, Casey, morreu em combate no Iraque no ano passado. "Eu acredito que ele tem a obrigação de se reunir comigo", afirmou.
Vigília
Em agosto último, Sheehan chegou a passar semanas em vigília em frente ao rancho do presidente americano em Crawford (Texas), e planeja retornar ao local na semana da Ação de Graças.
Os 27 réus condenados nesta quinta-feira estavam entre as 300 pessoas presas após passar mais de uma hora na calçada a avenida Pensilvânia, próximo da Casa Branca, em 26 de setembro. Na ocasião, alguns dos manifestantes se sentaram na calçada, enquanto outros cantavam. O grupo foi detido após desobedecer ordens policiais para deixar o local.
"Estas ações foram realizadas com o objetivo de atrair a atenção", afirmou o juiz distrital que decretou a sentença, Alan Kay. "Eles estavam conscientes de que estavam violando a lei para dar visibilidade à suas reivindicações."
Uma lei federal proíbe manifestações públicas sem permissão que concentrem mais de 25 pessoas na área da Casa Branca.
Sheehan anunciou que planeja levar seu movimento pacifista para a Europa em dezembro, com manifestações em Londres e Madri.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre Cindy Sheehan
Justiça dos EUA condena ativista por protesto antiguerra
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Cindy Sheehan --a mais famosa ativista contra a Guerra do Iraque-- e outros 26 manifestantes antiguerra foram condenados nesta quinta-feira pela Justiça dos EUA a pagar multas por protestarem sem permissão perto da Casa Branca.
AP |
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Cindy Sheehan, ativista americana antiguerra do Iraque |
"Nossas petições foram rejeitadas, como foi rejeitado o pedido que eu fiz ao presidente [americano George W. Bush], afirmou Sheehan.
Natural de Berkeley (Califórnia), a ativista tentou em diversas ocasiões de encontrar com Bush, desde que seu filho de 24 anos, Casey, morreu em combate no Iraque no ano passado. "Eu acredito que ele tem a obrigação de se reunir comigo", afirmou.
Vigília
Em agosto último, Sheehan chegou a passar semanas em vigília em frente ao rancho do presidente americano em Crawford (Texas), e planeja retornar ao local na semana da Ação de Graças.
Os 27 réus condenados nesta quinta-feira estavam entre as 300 pessoas presas após passar mais de uma hora na calçada a avenida Pensilvânia, próximo da Casa Branca, em 26 de setembro. Na ocasião, alguns dos manifestantes se sentaram na calçada, enquanto outros cantavam. O grupo foi detido após desobedecer ordens policiais para deixar o local.
"Estas ações foram realizadas com o objetivo de atrair a atenção", afirmou o juiz distrital que decretou a sentença, Alan Kay. "Eles estavam conscientes de que estavam violando a lei para dar visibilidade à suas reivindicações."
Uma lei federal proíbe manifestações públicas sem permissão que concentrem mais de 25 pessoas na área da Casa Branca.
Sheehan anunciou que planeja levar seu movimento pacifista para a Europa em dezembro, com manifestações em Londres e Madri.
Com agências internacionais
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