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18/11/2005
-
08h34
da Folha Online
Dois carros-bomba explodiram nesta sexta-feira perto do hotel Hamra, muito usado por jornalistas estrangeiros em Bagdá, matando seis pessoas e deixando outros 43 feridos. Os atentados também atingiram o prédio do Ministério do Interior onde estavam os 173 presos iraquianos que acusam o governo do país de tortura.
Os detidos estavam em uma cela subterrânea do prédio do ministério, e foram encontrados por soldados americanos neste fim de semana. O governo iraquiano negou as acusações de tortura, mas prometeu investigar o caso.
Apesar da proximidade do prédio do ministério, policiais dizem acreditar que o alvo dos atentados era o hotel, muito freqüentado por estrangeiros. Esse é o segundo ataque contra locais usados por jornalistas em menos de um mês. No último dia 24, suicidas atacaram o hotel Palestina, também em Bagdá, matando 15 pessoas.
O primeiro veículo a explodir foi uma van branca, que atingiu o muro que protege o hotel. A segunda explosão, muito maior, foi detonada em um caminhão-pipa que tentava entrar no hotel, mas acabou ficando preso na portaria do local devido ao buraco e aos entulhos gerados pela primeira bomba.
As duas explosões ocorreram com um intervalo de menos de um minuto entre elas, e foram ouvidas por toda a cidade. Horas depois, policiais iraquianos encontraram um terceiro veículo pronto para explodir, perto de um outro hotel localizado a menos de um 1 quilômetro do Hamra.
Além disso, 30 veículos ficaram completamente destroçados, assim como numerosos edifícios e casas próximas.
Vítimas
Mohammed Hussein, funcionário da segurança do Hamra, afirmou que algumas das vítimas são hóspedes do hotel, mas não especificou se alguma pessoa atingida trabalha como jornalista no Iraque.
Policiais informaram à agência de notícias Efe que vários membros das forças de segurança ficaram feridos. Eles estavam patrulhando a área no momento das explosões.
Engenheiros do Exército americano foram enviados ao local para auxiliar nos serviços de resgate. Há suspeitas de que vários membros de uma família de uma casa próxima --que desabou com o impacto da explosão-- esteja enterrada nos escombros.
Uma outra família de cinco pessoas foi retirada dos escombros de sua casa, que caiu por causa das explosões. A mãe sofreu sérias queimaduras, o pai e três crianças ficaram feridos por conta de estilhaços.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Carros-bomba atingem hotel em Bagdá e matam seis pessoas
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Dois carros-bomba explodiram nesta sexta-feira perto do hotel Hamra, muito usado por jornalistas estrangeiros em Bagdá, matando seis pessoas e deixando outros 43 feridos. Os atentados também atingiram o prédio do Ministério do Interior onde estavam os 173 presos iraquianos que acusam o governo do país de tortura.
Os detidos estavam em uma cela subterrânea do prédio do ministério, e foram encontrados por soldados americanos neste fim de semana. O governo iraquiano negou as acusações de tortura, mas prometeu investigar o caso.
Apesar da proximidade do prédio do ministério, policiais dizem acreditar que o alvo dos atentados era o hotel, muito freqüentado por estrangeiros. Esse é o segundo ataque contra locais usados por jornalistas em menos de um mês. No último dia 24, suicidas atacaram o hotel Palestina, também em Bagdá, matando 15 pessoas.
O primeiro veículo a explodir foi uma van branca, que atingiu o muro que protege o hotel. A segunda explosão, muito maior, foi detonada em um caminhão-pipa que tentava entrar no hotel, mas acabou ficando preso na portaria do local devido ao buraco e aos entulhos gerados pela primeira bomba.
As duas explosões ocorreram com um intervalo de menos de um minuto entre elas, e foram ouvidas por toda a cidade. Horas depois, policiais iraquianos encontraram um terceiro veículo pronto para explodir, perto de um outro hotel localizado a menos de um 1 quilômetro do Hamra.
Além disso, 30 veículos ficaram completamente destroçados, assim como numerosos edifícios e casas próximas.
Vítimas
Mohammed Hussein, funcionário da segurança do Hamra, afirmou que algumas das vítimas são hóspedes do hotel, mas não especificou se alguma pessoa atingida trabalha como jornalista no Iraque.
Policiais informaram à agência de notícias Efe que vários membros das forças de segurança ficaram feridos. Eles estavam patrulhando a área no momento das explosões.
Engenheiros do Exército americano foram enviados ao local para auxiliar nos serviços de resgate. Há suspeitas de que vários membros de uma família de uma casa próxima --que desabou com o impacto da explosão-- esteja enterrada nos escombros.
Uma outra família de cinco pessoas foi retirada dos escombros de sua casa, que caiu por causa das explosões. A mãe sofreu sérias queimaduras, o pai e três crianças ficaram feridos por conta de estilhaços.
Com agências internacionais
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