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18/11/2005 - 11h26

China e Taiwan decidem retomar vôos para Ano Novo chinês

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da Efe, em Pequim

As associações de Aviação Civil da China e Taiwan decidiram nesta sexta-feira repetir a experiência do ano passado e estabelecer vôos charter através do estreito de Formosa durante as festas pelo Ano Novo chinês.

Os vôos estarão disponíveis para os passageiros entre 20 de janeiro e 13 de fevereiro de 2006. Seis companhias aéreas da China continental e outras seis taiwanesas realizarão 72 vôos de ida e volta entre Pequim, Xangai, Cantão e Xiamen na China, e Taipé e Kaohsiung em Taiwan.

Qualquer residente taiwanês que tenha o certificado demonstrando que viaja habitualmente entre China e Taiwan poderá utilizar os vôos oferecidos no período determinado. Os taiwaneses precisam de uma permissão especial para poder viajar à China, já que o governo chinês considera Taiwan uma "Província rebelde" e não reconhece a sua soberania.

A agência de notícias Xinhua informou que os vôos serão uma "repetição" dos organizados no ano passado, quando, pela primeira vez, se permitiram viagens diretas entre China e Taiwan passando pelo espaço aéreo de Hong Kong, mas sem tocar terra.

Surpreende, no entanto, que a agência chinesa não mencione se os vôos serão diretos novamente, o que levanta as suspeitas de que detalhes do acordo ainda não estejam claros. A agência acrescentou que a China pediu que haja um diálogo em breve para resolver as questões técnicas pendentes.

O estabelecimento dos vôos, no ano passado, foi um marco nas relações entre China e Taiwan, que ficaram divididas e sobrevivem como entidades separadas desde 1949, quando se refugiaram na ilha as tropas do líder nacionalista Chiang Kai-shek (1887-1975) após perder a guerra civil contra os comunistas de Mao Tsé Tung (1893-1976).

Durante mais de cinco décadas, a convivência foi tensa e mais ainda desde que, em março passado, a Assembléia Nacional Popular da China aprovou a Lei Anti-Secessão, que autoriza o uso da força para frear qualquer gesto separatista de Taiwan.

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