Publicidade
Publicidade
19/11/2005
-
11h27
da Folha Online
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse neste sábado que não haverá retirada imediata de tropas americanas do Iraque porque o "julgamento sóbrio" deve prevalecer sobre os apelos emocionais para encerrar a missão militar no país antes que esteja estabilizado.
"Vamos lutar contra os terroristas. Vamos ficar na luta até termos alcançado a vitória pela qual nossos soldados têm lutado. A defesa da liberdade vale nosso sacrifício", disse Bush, em discurso feito a soldados americanos na Coréia do Sul em sua visita ao país.
O presidente americano disse aos soldados americanos na Coréia do Sul que as tropas no Iraque estão fazendo progresso no treinamento das forças iraquianas. "Quando os iraquianos se erguerem, nós nos recolheremos", afirmou, acrescentando que as operações no Iraque fazem parte do "trabalho pela paz e pela liberdade".
Bush criticou a proposta da oposição democrata para que fosse estabelecido um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque. "Há alguns que dizem que o sacrifício é muito grande e querem que estabeleçamos uma data para retirada antes de cumprirmos nossa missão. Aqueles que estão na luta é que sabem", disse.
O presidente americano lembrou os ataques de 11 de setembro de 2001 contra as torres do World Trade Center, que segundo ele, lançaram os EUA na guerra. "Não vamos esperar para sermos atacados de novo. Não vamos descansar até que a guerra contra o terrorismo seja vencida."
Bush falou com os soldados na Base Aérea de Osan, na Coréia do Sul, antes de seguir para a China, em seu giro pela Ásia.
"Michael Moore"
Na quinta-feira (17), o deputado democrata John Murtha, que é ex-coronel dos fuzileiros navais, disse que a presença de tropas americanas no Iraque é "contraproducente", pois os soldados estariam servindo de alvos para os rebeldes iraquianos e pediu a retirada das tropas do país.
Os republicanos revidaram e o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, chegou a dizer que Murtha estaria "endossando as posições políticas de Michael Moore", diretor do filme "Fahrenheit 11 de Setembro" e autor de livros em que ataca a administração Bush, como "Stupid White Men" e "Cara, Cadê Meu País?".
Ontem, a Câmara de Representantes (deputados) dos EUA rejeitou, por 403 votos contra apenas três, uma resolução republicana que pedia a retirada 'imediata' das tropas americanas do Iraque.
O projeto de resolução constituiu uma manobra estratégica da maioria republicana. Ao forçar a votação, os republicanos puseram os democratas na difícil situação política de ou seguir apoiando Murtha expondo-se às acusações de serem pessimistas ou apoiar a permanência dos soldados, para contrariar os republicanos, e indisporem-se com o número cada vez maior de americanos que querem o fim do conflito.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Bush diz que retirada de tropas do Iraque não será imediata
Publicidade
O presidente norte-americano, George W. Bush, disse neste sábado que não haverá retirada imediata de tropas americanas do Iraque porque o "julgamento sóbrio" deve prevalecer sobre os apelos emocionais para encerrar a missão militar no país antes que esteja estabilizado.
"Vamos lutar contra os terroristas. Vamos ficar na luta até termos alcançado a vitória pela qual nossos soldados têm lutado. A defesa da liberdade vale nosso sacrifício", disse Bush, em discurso feito a soldados americanos na Coréia do Sul em sua visita ao país.
O presidente americano disse aos soldados americanos na Coréia do Sul que as tropas no Iraque estão fazendo progresso no treinamento das forças iraquianas. "Quando os iraquianos se erguerem, nós nos recolheremos", afirmou, acrescentando que as operações no Iraque fazem parte do "trabalho pela paz e pela liberdade".
Bush criticou a proposta da oposição democrata para que fosse estabelecido um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque. "Há alguns que dizem que o sacrifício é muito grande e querem que estabeleçamos uma data para retirada antes de cumprirmos nossa missão. Aqueles que estão na luta é que sabem", disse.
O presidente americano lembrou os ataques de 11 de setembro de 2001 contra as torres do World Trade Center, que segundo ele, lançaram os EUA na guerra. "Não vamos esperar para sermos atacados de novo. Não vamos descansar até que a guerra contra o terrorismo seja vencida."
Bush falou com os soldados na Base Aérea de Osan, na Coréia do Sul, antes de seguir para a China, em seu giro pela Ásia.
"Michael Moore"
Na quinta-feira (17), o deputado democrata John Murtha, que é ex-coronel dos fuzileiros navais, disse que a presença de tropas americanas no Iraque é "contraproducente", pois os soldados estariam servindo de alvos para os rebeldes iraquianos e pediu a retirada das tropas do país.
Os republicanos revidaram e o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, chegou a dizer que Murtha estaria "endossando as posições políticas de Michael Moore", diretor do filme "Fahrenheit 11 de Setembro" e autor de livros em que ataca a administração Bush, como "Stupid White Men" e "Cara, Cadê Meu País?".
Ontem, a Câmara de Representantes (deputados) dos EUA rejeitou, por 403 votos contra apenas três, uma resolução republicana que pedia a retirada 'imediata' das tropas americanas do Iraque.
O projeto de resolução constituiu uma manobra estratégica da maioria republicana. Ao forçar a votação, os republicanos puseram os democratas na difícil situação política de ou seguir apoiando Murtha expondo-se às acusações de serem pessimistas ou apoiar a permanência dos soldados, para contrariar os republicanos, e indisporem-se com o número cada vez maior de americanos que querem o fim do conflito.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice