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19/11/2005
-
18h24
da Efe, em Paris
A impopularidade do presidente francês, Jacques Chirac, aumentou com a crise nos arredores de Paris, de acordo com uma pesquisa do instituto francês Ifop que será publicada amanhã pelo "Journal du Dimanche".
Um total de 64% dos questionados, três pontos a mais que há um mês, se declara descontente com Chirac, contra apenas 35% que se mostra satisfeito.
Já seu primeiro-ministro, Dominique de Villepin, se beneficiou com a crise: 53% dos ouvidos, cinco pontos a mais que no mês passado, se declaram satisfeitos com ele.
A pesquisa foi realizada entre 9 e 18 de novembro.
No último dia 14 Chirac falou aos franceses pela televisão, pela primeira vez desde que a onda de distúrbios começou nos bairros pobres da França em 27 de outubro.
Nesse discurso, viu na crise o sinal de um "profundo mal-estar" e de uma "crise de referências e de identidade" e chamou a uma mobilização geral contra o "veneno" das discriminações, mas só anunciou uma iniciativa concreta: a criação de um serviço civil voluntário para os jovens.
A onda de distúrbios acabou em meados da semana passada com a volta à "normalidade em todas as partes", segundo informações da polícia local.
No entanto, a pedido do governo conservador de Villepin, o Parlamento aprovou a ampliação durante três meses do estado de emergência, até quase o final de fevereiro.
A prorrogação foi promulgada hoje com sua publicação no Diário Oficial do Estado e, segundo uma pesquisa que o jornal "Le Parisien Dimanche" publica amanhã, tem o apoio de 68% dos franceses.
Villepin disse ontem que, embora a situação tenha se acalmado, não pensa em acabar com esta medida de exceção antes do início de 2006, porque "as festas de fim de ano costumam ser um período propício" para os distúrbios.
Outra pesquisa, publicada há dois dias, mostra que o maior beneficiado com a crise foi o ministro do Interior e aspirante declarado ao Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em 2007, Nicolas Sarkozy, que não duvidou hoje em voltar a tachar de "ralé" os jovens delinqüentes.
Em um discurso para novos militantes do partido conservador governante, UMP, que lidera, Sarkozy também não duvidou em driblar a marcação de Villepin, seu rival potencial na direita para as eleições presidenciais de 2007.
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Impopularidade de Chirac aumenta depois da crise nos subúrbios
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A impopularidade do presidente francês, Jacques Chirac, aumentou com a crise nos arredores de Paris, de acordo com uma pesquisa do instituto francês Ifop que será publicada amanhã pelo "Journal du Dimanche".
Um total de 64% dos questionados, três pontos a mais que há um mês, se declara descontente com Chirac, contra apenas 35% que se mostra satisfeito.
Já seu primeiro-ministro, Dominique de Villepin, se beneficiou com a crise: 53% dos ouvidos, cinco pontos a mais que no mês passado, se declaram satisfeitos com ele.
A pesquisa foi realizada entre 9 e 18 de novembro.
No último dia 14 Chirac falou aos franceses pela televisão, pela primeira vez desde que a onda de distúrbios começou nos bairros pobres da França em 27 de outubro.
Nesse discurso, viu na crise o sinal de um "profundo mal-estar" e de uma "crise de referências e de identidade" e chamou a uma mobilização geral contra o "veneno" das discriminações, mas só anunciou uma iniciativa concreta: a criação de um serviço civil voluntário para os jovens.
A onda de distúrbios acabou em meados da semana passada com a volta à "normalidade em todas as partes", segundo informações da polícia local.
No entanto, a pedido do governo conservador de Villepin, o Parlamento aprovou a ampliação durante três meses do estado de emergência, até quase o final de fevereiro.
A prorrogação foi promulgada hoje com sua publicação no Diário Oficial do Estado e, segundo uma pesquisa que o jornal "Le Parisien Dimanche" publica amanhã, tem o apoio de 68% dos franceses.
Villepin disse ontem que, embora a situação tenha se acalmado, não pensa em acabar com esta medida de exceção antes do início de 2006, porque "as festas de fim de ano costumam ser um período propício" para os distúrbios.
Outra pesquisa, publicada há dois dias, mostra que o maior beneficiado com a crise foi o ministro do Interior e aspirante declarado ao Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em 2007, Nicolas Sarkozy, que não duvidou hoje em voltar a tachar de "ralé" os jovens delinqüentes.
Em um discurso para novos militantes do partido conservador governante, UMP, que lidera, Sarkozy também não duvidou em driblar a marcação de Villepin, seu rival potencial na direita para as eleições presidenciais de 2007.
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