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20/11/2005
-
13h42
da Efe
O presidente iraquiano, Jalal Talabani, disse neste domingo que há diferença entre terroristas e grupos da resistência iraquiana e pediu a estes que deponham as armas e participem da reconstrução de um Iraque democrático.
"Está claro, o terrorismo são aquelas ações que Abu Musab al Zarqawi e seus seguidores, assim como outros grupos extremistas, cometem contra todos os filhos do povo iraquiano, sejam xiitas, sunitas ou curdos", disse Talabani.
Segundo ele, os grupos armados no país se dividem entre os que tentam conseguir o restabelecimento do regime de Saddam Hussein --"algo que não conseguirão", disse--, e os que querem "expulsar as tropas estrangeiras de nosso país".
"A esses últimos, dizemos que a solução oportuna não são as operações armadas, mas o diálogo político. O Iraque agora é um país aberto, e todo iraquiano pode expressar suas opiniões livremente e se incorporar a um partido político em vez de carregar uma arma", acrescentou.
Rússia
O ministro iraquiano de Relações Exteriores, Hoshyar Zebari, chegou neste domingo à Rússia para se encontrar com seu colega russo, Sergey Lavrov, além de outros funcionários do governo russo, em reunião prevista para amanhã (21).
"Esperamos que a visita de Zebari dê novo ímpeto ao desenvolvimento das relações tradicionalmente amistosas entre Rússia e Iraque", disse ontem em comunicado o porta-voz do ministério russo, Mikhail Kamynin.
A Rússia, que se opôs à invasão norte-americana no Iraque, tem se mantido à distância do novo governo iraquiano, que conta com apoio dos EUA.
"Moscou e Bagdá têm relações históricas", disse Zebari, segundo a agência de notícias russa Itar-Tass. "Gostaríamos de ouvir uma avaliação russa da situação no Iraque."
Al Zarqawi
Um grupo de 58 familiares do terrorista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi (líder do grupo terrorista Al Qaeda no Iraque) publicou neste domingo um anúncio pago nos jornais do país no qual anunciam seu distanciamento em relação ao parente.
"Condenamos sem rodeios todos os atentados terroristas reivindicados por Ahmed Fadheel Nazal Khalayleh, conhecido como Abu Musab al Zarqawi", destaca o anúncio da família Khalayleh, que reside, na maioria, em Zarqa (20 km a leste de Amã, capital da Jordânia).
"Nós, como membros da família Khalayleh, declaramos que não temos nada a ver com suas atrocidades, declarações e atos até o Dia do Juízo Final e achamos que quem se atreve a cometer tais atos nem é jordaniano nem tem nada a ver com a Jordânia."
Al Zarqawi fugiu da Jordânia em 1995 e foi condenado a morte duas vezes a revelia por diferentes atentados terroristas em seu país. O governo americano prometeu uma recompensa de US$ 25 milhões a quem revelar seu paradeiro.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá
Presidente iraquiano pede a rebeldes que deponham as armas
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O presidente iraquiano, Jalal Talabani, disse neste domingo que há diferença entre terroristas e grupos da resistência iraquiana e pediu a estes que deponham as armas e participem da reconstrução de um Iraque democrático.
"Está claro, o terrorismo são aquelas ações que Abu Musab al Zarqawi e seus seguidores, assim como outros grupos extremistas, cometem contra todos os filhos do povo iraquiano, sejam xiitas, sunitas ou curdos", disse Talabani.
Segundo ele, os grupos armados no país se dividem entre os que tentam conseguir o restabelecimento do regime de Saddam Hussein --"algo que não conseguirão", disse--, e os que querem "expulsar as tropas estrangeiras de nosso país".
"A esses últimos, dizemos que a solução oportuna não são as operações armadas, mas o diálogo político. O Iraque agora é um país aberto, e todo iraquiano pode expressar suas opiniões livremente e se incorporar a um partido político em vez de carregar uma arma", acrescentou.
Rússia
O ministro iraquiano de Relações Exteriores, Hoshyar Zebari, chegou neste domingo à Rússia para se encontrar com seu colega russo, Sergey Lavrov, além de outros funcionários do governo russo, em reunião prevista para amanhã (21).
"Esperamos que a visita de Zebari dê novo ímpeto ao desenvolvimento das relações tradicionalmente amistosas entre Rússia e Iraque", disse ontem em comunicado o porta-voz do ministério russo, Mikhail Kamynin.
A Rússia, que se opôs à invasão norte-americana no Iraque, tem se mantido à distância do novo governo iraquiano, que conta com apoio dos EUA.
"Moscou e Bagdá têm relações históricas", disse Zebari, segundo a agência de notícias russa Itar-Tass. "Gostaríamos de ouvir uma avaliação russa da situação no Iraque."
Al Zarqawi
Um grupo de 58 familiares do terrorista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi (líder do grupo terrorista Al Qaeda no Iraque) publicou neste domingo um anúncio pago nos jornais do país no qual anunciam seu distanciamento em relação ao parente.
"Condenamos sem rodeios todos os atentados terroristas reivindicados por Ahmed Fadheel Nazal Khalayleh, conhecido como Abu Musab al Zarqawi", destaca o anúncio da família Khalayleh, que reside, na maioria, em Zarqa (20 km a leste de Amã, capital da Jordânia).
"Nós, como membros da família Khalayleh, declaramos que não temos nada a ver com suas atrocidades, declarações e atos até o Dia do Juízo Final e achamos que quem se atreve a cometer tais atos nem é jordaniano nem tem nada a ver com a Jordânia."
Al Zarqawi fugiu da Jordânia em 1995 e foi condenado a morte duas vezes a revelia por diferentes atentados terroristas em seu país. O governo americano prometeu uma recompensa de US$ 25 milhões a quem revelar seu paradeiro.
Com agências internacionais
Especial
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