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21/11/2005
-
08h41
da Folha Online
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, teve um encontro nesta segunda-feira com o presidente Moshe Katsav para pedir a dissolução do Knesset (Parlamento israelense) e a realização de eleições antecipadas. Segundo o jornal israelense "Haaretz", ainda hoje Sharon deve oficializar a sua saída do partido Likud.
De acordo com fontes ouvidas pelo jornal "Jerusalem Post", o novo partido de Sharon deve se chamar Responsabilidade Nacional, mas isso ainda não foi confirmado oficialmente.
Após o encontro, Katsav afirmou que Sharon disse a ele ser impossível a sua continuação no cargo de primeiro-ministro devido aos políticos que atualmente integram o Knesset. Segundo analistas, uma outra opção de Katsav --além a de dissolver o Parlamento-- seria a de manter consultas com legisladores para explorar a possibilidade de formar uma nova coalizão de governo e impedir a realização antecipada do pleito.
O presidente israelense tem 21 dias para decidir sobre o pedido de Sharon, mas prometeu fazê-lo bem mais rápido que esse período. Questionado por jornalistas quando anunciaria sua decisão, respondeu que era necessário "dissolver o Knesset e realizar eleições assim que possível".
Pela lei, as eleições israelenses devem ser realizadas dentro de 90 dias, caso haja a dissolução do Parlamento. Isso significa que o pleito deve ocorrer em março de 2006. Segundo a rádio israelense, isso pode acontecer em 8 de março próximo, mas nada foi confirmado oficialmente.
Likud
Sete candidatos, entre eles o ex-primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, disputarão a presidência do Likud.
Além do ex-primeiro-ministro Netanyahu, o candidato com mais possibilidades de substituir Sharon no Likud, entrarão na disputa pela liderança os ministros da Defesa, Shaul Mofaz; das Relações Exteriores, Silvan Shalom; da Agricultura, Yisrael Katz; a titular de Educação, Limor Livnat; o deputado Uzi Landau e Moshe Feiglin.
O ministro sem pasta Tsahi Hanegbi foi designado presidente interino do partido, que tinha 40 cadeiras das 120 do Parlamento (Knesset) e era o principal partido político do país até a cisão de Sharon.
Segundo a rádio pública israelense, Sharon teria pedido a Mofaz que também saísse do Likud e fizesse parte de seu novo partido, mas não há confirmação sobre a decisão do ministro da Defesa.
Os ministros que decidiram abandonar o Likud e se aliar a Sharon são a ministra da Justiça, Tsipi Livni; o de Segurança Interna, Gideon Ezra; o de Transportes, Meir Shitrit; o de Turismo, Abraham Hirschon; e vários parlamentares.
Também se incorporariam ao novo partido o ex-chefe do Shin Bet (inteligência israelense), Avi Dichter, e os professores Avishai Braverman, decano da Universidade de Beersheva, e Uriel Reichman.
Com agências internacionais
Especial
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Sharon se reúne com presidente de Israel e pede dissolução do Parlamento
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, teve um encontro nesta segunda-feira com o presidente Moshe Katsav para pedir a dissolução do Knesset (Parlamento israelense) e a realização de eleições antecipadas. Segundo o jornal israelense "Haaretz", ainda hoje Sharon deve oficializar a sua saída do partido Likud.
De acordo com fontes ouvidas pelo jornal "Jerusalem Post", o novo partido de Sharon deve se chamar Responsabilidade Nacional, mas isso ainda não foi confirmado oficialmente.
Após o encontro, Katsav afirmou que Sharon disse a ele ser impossível a sua continuação no cargo de primeiro-ministro devido aos políticos que atualmente integram o Knesset. Segundo analistas, uma outra opção de Katsav --além a de dissolver o Parlamento-- seria a de manter consultas com legisladores para explorar a possibilidade de formar uma nova coalizão de governo e impedir a realização antecipada do pleito.
O presidente israelense tem 21 dias para decidir sobre o pedido de Sharon, mas prometeu fazê-lo bem mais rápido que esse período. Questionado por jornalistas quando anunciaria sua decisão, respondeu que era necessário "dissolver o Knesset e realizar eleições assim que possível".
Pela lei, as eleições israelenses devem ser realizadas dentro de 90 dias, caso haja a dissolução do Parlamento. Isso significa que o pleito deve ocorrer em março de 2006. Segundo a rádio israelense, isso pode acontecer em 8 de março próximo, mas nada foi confirmado oficialmente.
Likud
Sete candidatos, entre eles o ex-primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, disputarão a presidência do Likud.
Além do ex-primeiro-ministro Netanyahu, o candidato com mais possibilidades de substituir Sharon no Likud, entrarão na disputa pela liderança os ministros da Defesa, Shaul Mofaz; das Relações Exteriores, Silvan Shalom; da Agricultura, Yisrael Katz; a titular de Educação, Limor Livnat; o deputado Uzi Landau e Moshe Feiglin.
O ministro sem pasta Tsahi Hanegbi foi designado presidente interino do partido, que tinha 40 cadeiras das 120 do Parlamento (Knesset) e era o principal partido político do país até a cisão de Sharon.
Segundo a rádio pública israelense, Sharon teria pedido a Mofaz que também saísse do Likud e fizesse parte de seu novo partido, mas não há confirmação sobre a decisão do ministro da Defesa.
Os ministros que decidiram abandonar o Likud e se aliar a Sharon são a ministra da Justiça, Tsipi Livni; o de Segurança Interna, Gideon Ezra; o de Transportes, Meir Shitrit; o de Turismo, Abraham Hirschon; e vários parlamentares.
Também se incorporariam ao novo partido o ex-chefe do Shin Bet (inteligência israelense), Avi Dichter, e os professores Avishai Braverman, decano da Universidade de Beersheva, e Uriel Reichman.
Com agências internacionais
Especial
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