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22/11/2005 - 18h53

Fujimori chegaria a segundo turno em eleições no Peru, diz pesquisa

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da Folha Online

O ex-presidente peruano, Alberto Fujimori,67 --atualmente detido no Chile-- chegaria ao segundo turno ao lado do direitista Lourdes Flores caso obtivesse permissão para se candidatar às eleições presidenciais de abril de 2006, indicou uma pesquisa divulgada pelo instituto Datum em Lima.

A pesquisa-- que tem margem de erro de 3 pontos percentuais e entrevistou 1.118 pessoas em 12 cidades peruanas-- considera duas possibilidades: uma com a participação de Fujimori e outra sem a sua presença.

No primeiro caso, Lourdes Flores teria uma intenção de voto de 25% entre a população, seguida por Fujimori, que apareceu com 17%. De acordo com o estudo, os dois disputariam o segundo turno-- que deve ser realizado em maio de 2006.

Nesta hipótese, o ex-presidente Alan García obteria 14% dos votos, segundo a pesquisa, e outro ex-mandatário, Valentín Paniagua, ficaria com 12%-- mesmo número que o ultranacionalista Ollanta Humala.

De acordo com o estudo, caso Fujimori não receba permissão para se candidatar, Flores ficaria à frente, com 30% dos votos, contra 16% de García, 15% de Paniagua e 12% de Humala.

Aprovação

A pesquisa foi realizada entre 12 e 15 de novembro, quando Fujimori já havia deixado o exílio no Japão e se dirigido ao Chile, onde está preso desde a madrugada de 7 de novembro último.

Segundo o estudo, 27% dos peruanos aprovam a atuação pública de Fujimori, contra 69% que a desaprovam. O índice é similar ao do ex- presidente García --que oficializou sua candidatura nesta segunda-feira e é aprovado por 26% da população.

Fujimori (1990-2000) responde a 22 acusações no Peru por violação aos direitos humanos e corrupção. Ele foi inabilitado pelo Congresso para exercer cargos públicos até 2011.

Apesar disso, semanas antes de ser detido, ele anunciou sua intenção de concorrer às eleições presidenciais. Segundo seus advogados, isso é permitido por lei, já que ainda não há sentença contra Fujimori.

Em relação à inabilidade para cargos públicos, de acordo com os advogados, cabe ao Tribunal Nacional de Eleições --autoridade máxima eleitoral-- decidir se a candidatura é válida ou não.

Com agências internacionais

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