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23/11/2005
-
04h58
da Efe
Uma escola católica nova-iorquina despediu uma professora de ensino primário por ficar grávida sem estar casada, segundo informa a imprensa local.
A demissão de Michelle McCusker aconteceu apesar de ela ser considerada pela escola uma professora com "elevado grau de profissionalismo", assinalou a União de Liberdades Civis de Nova York (NYCLU), que apresentou em nome da docente um requerimento perante a Comissão federal de Igualdade de Oportunidades no Emprego (EEOC).
"Michelle McCusker foi despedida porque escolheu ter o bebê", assinalou Donna Lieberman, diretora-executiva da NYCLU. Acrescentou que a decisão da escola Santa Rosa de Lima, no condado do Queens, é discriminatória e, portanto, ilegal.
A professora foi contratada por um ano em setembro e, um mês após começar o curso, informou ao diretor da escola que estava grávida e que teria o bebê.
Dois dias depois, a direção lhe comunicou que dava por terminado o contrato por ter violado os princípios religiosos do centro escolar.
"Não entendo como uma religião que se orgulha de ser compassiva, pode me despedir porque não estou casada e escolhi ter a criança", declarou a professora.
A professora alega que é uma decisão discriminatória, pois não teria as mesmas conseqüências no caso de um homem.
Anna Schissel, diretora do Projeto de Direitos Reprodutivos em NYCLU assinalou que a escola despediu a mulher por uma relação sexual sem ter vínculo matrimonial, "mas nem a escola nem a diocese que administra a escola aplica essa política com os homens".
"Aplicar diferentes políticas a empregados homens e mulheres, é discriminação sexual clássica", acrescentou.
A diocese de Brooklyn, à qual pertence a escola, assinalou em comunicado que todos os professores devem ensinar a fé católica "com suas palavras e obras".
Escola católica despede professora grávida por ser solteira
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Uma escola católica nova-iorquina despediu uma professora de ensino primário por ficar grávida sem estar casada, segundo informa a imprensa local.
A demissão de Michelle McCusker aconteceu apesar de ela ser considerada pela escola uma professora com "elevado grau de profissionalismo", assinalou a União de Liberdades Civis de Nova York (NYCLU), que apresentou em nome da docente um requerimento perante a Comissão federal de Igualdade de Oportunidades no Emprego (EEOC).
"Michelle McCusker foi despedida porque escolheu ter o bebê", assinalou Donna Lieberman, diretora-executiva da NYCLU. Acrescentou que a decisão da escola Santa Rosa de Lima, no condado do Queens, é discriminatória e, portanto, ilegal.
A professora foi contratada por um ano em setembro e, um mês após começar o curso, informou ao diretor da escola que estava grávida e que teria o bebê.
Dois dias depois, a direção lhe comunicou que dava por terminado o contrato por ter violado os princípios religiosos do centro escolar.
"Não entendo como uma religião que se orgulha de ser compassiva, pode me despedir porque não estou casada e escolhi ter a criança", declarou a professora.
A professora alega que é uma decisão discriminatória, pois não teria as mesmas conseqüências no caso de um homem.
Anna Schissel, diretora do Projeto de Direitos Reprodutivos em NYCLU assinalou que a escola despediu a mulher por uma relação sexual sem ter vínculo matrimonial, "mas nem a escola nem a diocese que administra a escola aplica essa política com os homens".
"Aplicar diferentes políticas a empregados homens e mulheres, é discriminação sexual clássica", acrescentou.
A diocese de Brooklyn, à qual pertence a escola, assinalou em comunicado que todos os professores devem ensinar a fé católica "com suas palavras e obras".
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